É de extrema importância termos uma cidade mais verde, no entanto assim como qualquer espécie viva, é preciso cuidar para que estejam sempre fortes e saudáveis.
Graziela Lourensoni - RA
Outro ponto importante é o expressivo número de queda de árvores durante o período de chuvas. Em São Paulo, por exemplo, somente entre os meses de novembro de 2014 e fevereiro deste ano foi registrada a queda de cerca de 1700 árvores.
Diante dos números elevados de quedas, a questão que fica é: como combater o problema? A resposta é simples, por mais que estejamos passando por um longo processo de estiagem, é preciso investir na manutenção preventiva constante. O trabalho deve começar desde já, antes dos meses chuvosos, pois assim é possível realizar o tratamento adequado e minimizar drasticamente o número de árvores condenadas. Em grande parte das vezes, isso ocorre porque as árvores não recebem os cuidados necessários, são plantadas de forma incorreta ou em locais indevidos.
No entanto, quando falamos em manutenção preventiva, precisamos destacar que o corte ou a poda de uma árvore em local público ou particular depende de uma autorização da prefeitura municipal ou de um órgão estadual competente. Além disso, esse é um trabalho que só pode ser feito por profissionais capacitados, como engenheiros florestais, agrônomos, biólogos ou técnicos. Apenas um especialista poderá definir o momento ideal para as podas de limpeza, podas de galhos mortos, realizar a adubação correta e tratamento fitossanitário nas árvores para evitar a infestação de insetos.
Vale lembrar também que para cada etapa do processo de manutenção existem ferramentas específicas, como podadores de galhos, motosserras e sopradores, que são capazes de realizar o trabalho de forma correta e segura. Nesse sentido, o avanço tecnológico proporcionou melhorias expressivas ao segmento, com equipamentos mais potentes, versáteis, leves, ergonômicos e fáceis de manusear. Sem contar que, eles também são capazes de reduzir o consumo de combustível e emitir menos poluentes, minimizando impactos no meio ambiente.
Conhecer as espécies indicadas para serem plantadas em uma calçada ou no quintal de casa, por exemplo, e outro ponto que merece atenção. É preciso levar em consideração a profundidade da raiz para não prejudicar o calçamento, a altura que ela poderá atingir, evitando que interfira na fiação, e a firmeza dos galhos. Isso tudo deve ser estudado com atenção, para que a ideia de ter uma fonte de sombra e ar puro na porta de casa não se transforme em um problema e sim em mais qualidade de vida.
Fonte - Revista Amazônia 03/09/2015
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