O Trem do Corcovado está em atividade desde 1917, mas a máquina a vapor do século 19 foi substituída por uma locomotiva elétrica, que não polui o ambiente. A ferrovia leva cerca de um milhão de pessoas por ano aos pés do Cristo Redentor, monumento inaugurado em 1931 e considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno.
Jornal do Commércio (PE) - RF
foto - ilustração/EBC |
O trajeto de 3,824 quilômetros de extensão dura 20 minutos, da Estação do Cosme Velho até o alto do Corcovado, a uma altitude de 710 metros. A velocidade de 15 quilômetros por hora na subida e 12 km/h na descida é um convite a apreciar a floresta, aproveitando o ar puro e a temperatura amena, e um contraste com o cenário urbano da capital fluminense. O passeio para visitante custa R$ 62, na alta temporada.
O Trem do Corcovado está em atividade desde 1917, mas a máquina a vapor do século 19 foi substituída por uma locomotiva elétrica, que não polui o ambiente. A ferrovia leva cerca de um milhão de pessoas por ano aos pés do Cristo Redentor, monumento inaugurado em 1931 e considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno.
“Todas as peças para a montagem do Cristo foram transportadas na ferrovia, por quatro anos, a partir de 1927”, diz Ricardo Pina, relações públicas do Trem do Corcovado, empresa privada que gerencia o serviço. Santos Dumont, o célebre aviador, pedia para “pilotar” a máquina quando fazia o trajeto até a Estação Paineiras, continua.
A ferrovia que no passado conduziu reis e príncipes encantou o servidor público federal de Vitória (ES), Luciano Marinato, em visita ao Morro do Corcovado. “Um passeio lindo, fiz questão de vir de trem, embora a Van fosse mais barata. Quis mostrar a paisagem às minhas filhas, sentir a natureza. A gente não veria isso de carro”, observa.
Para os visitantes, passear de trem, é uma maneira divertida de viajar pelo País. Mais do que isso, é também uma forma de preservar o patrimônio ferroviário brasileiro, diz o coordenador nacional do Projeto Trem é Turismo, Luiz Carlos Barboza.
O projeto é uma parceria da Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos e Culturais (Abottc) com o Sebrae, para fortalecer destinos turísticos sobre trilhos. “A ideia é, também, apoiar empreendimentos no entorno das estações, como guias de turismo, hotéis, pousadas, restaurantes e pequenas empresas”, explica o coordenador do programa pelo Sebrae, Geraldo Costa.
Fonte - Revista Ferroviária 31/08/2015
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