Valor Econômico
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Em ano eleitoral, as prefeituras de cidades como São Paulo e Belo Horizonte já afirmaram que não elevarão as tarifas de ônibus urbano, que permanecem congeladas desde meados do ano passado, quando uma onda de manifestações se espalhou pelo país e provocou a revogação de aumentos anteriormente anunciados. Em Fortaleza e Goiânia, a questão deverá ser analisada somente na época de revisão das tarifas. No Rio de Janeiro e Porto Alegre, o reajuste das passagens ainda depende de uma análise dos respectivos Tribunais de Contas.
A partir deste ano, mais duas regiões - Campo Grande e Vitória - vão compor o campo de análise do IBGE para o IPCA, elevando de 11 para 13 as localidades consultadas. Em Campo Grande, a prefeitura informa que não há previsão de reajuste das tarifas de ônibus ao menos até outubro, mês de revisão dos contratos. No ano passado, as tarifas na cidade baixaram 5,3% após as manifestações, voltando ao valor cobrado no início de 2012. Já em Vitória, as tarifas de ônibus ficarão inalteradas neste ano e deverão permanecer assim até que seja implantado o modelo que integrará os sistemas de transporte municipal com o metropolitano.
A ausência de aumentos nas tarifas de ônibus, trem e metrô no ano passado ajudou a moderar a inflação nos transportes, que foi de 3,29% em 2013. Ainda assim, essa taxa foi maior que a de 2012, de 0,48%, puxada principalmente pelo aumento do preço da gasolina e do álcool no fim do ano. Em 2012, as passagens de ônibus haviam subido 5,26%; as de trem, 3,11%; e as de metrô, 3,38%.
Fonte - Revista Ferroviária 13/01/2014
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