quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Moradores leem na praça há 15 anos - Salvador Ba.

Cultura

Naira Sodré - TB
foto  - ilustração
Após 15 anos do Projeto Ler na Praça, idealizado por Lázaro César Sandes, que funciona em Brotas, na rua Teixeira Barros, no primeiro andar do Centro Gastronômico, hoje já é reconhecido como de utilidade pública estadual através da lei 10.492 se transformando no Instituto Projeto Ler na Praça. “É um trabalho que nasceu do meu ideal promover a melhoria da educação de pessoas carentes, através da leitura gratuita”, diz Sandes.
Em uma pequena sala, os livros estão espalhados e o acervo é grande. São mais de 100 mil exemplares que chegam aqui por doação. São livros, revistas e jornais que estão ao alcance de qualquer cidadão. No acervo podem ser encontrados livros didáticos para a educação infantil, de primeiro e segundo grau, até livros especiais como o “Curso de Processo Penal” de Fernando Capez e de “Direito Processual” de Humberto Theodoro Júnior. “O interessado chega e escolhe o que quer levar, nada é cobrado”, explica Sandes.
Ele diz que de tempos em tempos, parte do acervo é levada para outros bairros da cidade, para serem distribuídos para a população, “até para o interior já levei livros, porque a lógica é fazer os livros circularem. Na estante, eles não levam conhecimento a ninguém. Por falta de ajuda, ainda não conseguir expandir. O meu sonho é implantar núcleos do Ler na Praça nos bairros populares de Salvador, incentivando a leitura, o conhecimento e a informação”, comentou.
Sem ajuda, diz ele: “Enfrento dificuldades para manter a biblioteca, transportar os livros que distribuo e para buscar as doações que não chegam até a sede do projeto. Na medida em que milhares de livros são distribuídos, outros tantos são doados. O projeto é conhecido, mas não tenho ajuda. Sustento tudo com o que ganho da atividade do meu restaurante – Centro Gastronômico – comandado pela minha esposa Rosália”, finalizou. Para contato e colaboração acesse o Instituto Projeto Ler na Praça via Facebook.
Fonte - Tribuna da Bahia  15/01/2014

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