André Magnabosco
Agência Estado
O maior volume de veículos produzidos no Brasil ao longo do ano passado, principalmente caminhões e máquinas, contribuiu para que a produção de pneus alcançasse um novo recorde em 2013. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP), a indústria brasileira produziu 68,8 milhões de pneus, um aumento de 9,8% ante 2012. O antigo recorde, de 2010, era de 67,3 milhões de unidades produzidas no Brasil.
O resultado foi impulsionado principalmente pelo segmento de pneus para veículos de uso industrial, como guindastes e empilhadeiras, com expansão de 53,9% sobre 2012 e um total de 2,07 milhões de unidades produzidas. No segmento de pneus para camionetas, a alta foi de 20,7%, para 9,9 milhões de unidades, enquanto no de veículos de carga o incremento foi de 15,2%, para 8,23 milhões de unidades. O segmento de pneus para veículos de passeio, o principal destino da produção nacional, registrou expansão de 6% para um total de 32,46 milhões de pneus produzidos em 2013.
Os números positivos de produção contrastam com a situação da balança comercial do setor. Segundo a ANIP, as importações cresceram 7,33% em relação a 2012 e totalizaram 44,9 milhões de unidades, incluindo peças para veículos de duas rodas. As exportações, por outro lado, encolheram 7,36% para um total de 13,6 milhões de pneus. Em valores, as exportações caíram 12%, para US$ 1,286 bilhão, contra uma alta de 7,20% das importações, a um total de US$ 1,641 bilhão.
"Com a queda das exportações e o aumento das importações, a balança comercial do setor ficou negativa em US$ 355,5 milhões, um novo recorde no déficit, dando continuidade à inversão que ocorreu em 2010, quando o setor deixou de ser superavitário após anos de saldo positivo", destacou em nota o presidente-executivo da ANIP, Alberto Mayer. O déficit de 2013 apresentou uma expansão de 405% em relação ao ano anterior.
A participação de pneus importados no consumo aparente se manteve na faixa de 39% em 2013, com a China representando mais de 50% das importações. "Esses números mostram que se conseguirmos aumentar a competitividade dos pneus nacionais, hoje muito onerada pelo custo Brasil, podemos ampliar a produção local e ter mais duas ou três fábricas no País", disse Mayer.
O setor, que deve investir mais de R$ 10 bilhões entre 2007 e 2015, reúne 11 fabricantes, incluindo a Sumitomo, que inaugurou sua unidade industrial no Paraná em outubro do ano passado.
foto - pregopontocom |
O resultado foi impulsionado principalmente pelo segmento de pneus para veículos de uso industrial, como guindastes e empilhadeiras, com expansão de 53,9% sobre 2012 e um total de 2,07 milhões de unidades produzidas. No segmento de pneus para camionetas, a alta foi de 20,7%, para 9,9 milhões de unidades, enquanto no de veículos de carga o incremento foi de 15,2%, para 8,23 milhões de unidades. O segmento de pneus para veículos de passeio, o principal destino da produção nacional, registrou expansão de 6% para um total de 32,46 milhões de pneus produzidos em 2013.
Os números positivos de produção contrastam com a situação da balança comercial do setor. Segundo a ANIP, as importações cresceram 7,33% em relação a 2012 e totalizaram 44,9 milhões de unidades, incluindo peças para veículos de duas rodas. As exportações, por outro lado, encolheram 7,36% para um total de 13,6 milhões de pneus. Em valores, as exportações caíram 12%, para US$ 1,286 bilhão, contra uma alta de 7,20% das importações, a um total de US$ 1,641 bilhão.
"Com a queda das exportações e o aumento das importações, a balança comercial do setor ficou negativa em US$ 355,5 milhões, um novo recorde no déficit, dando continuidade à inversão que ocorreu em 2010, quando o setor deixou de ser superavitário após anos de saldo positivo", destacou em nota o presidente-executivo da ANIP, Alberto Mayer. O déficit de 2013 apresentou uma expansão de 405% em relação ao ano anterior.
A participação de pneus importados no consumo aparente se manteve na faixa de 39% em 2013, com a China representando mais de 50% das importações. "Esses números mostram que se conseguirmos aumentar a competitividade dos pneus nacionais, hoje muito onerada pelo custo Brasil, podemos ampliar a produção local e ter mais duas ou três fábricas no País", disse Mayer.
O setor, que deve investir mais de R$ 10 bilhões entre 2007 e 2015, reúne 11 fabricantes, incluindo a Sumitomo, que inaugurou sua unidade industrial no Paraná em outubro do ano passado.
Fonte - A Tarde 28/01/2014
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