Mobiidade
Para especialista da Perkons, com base no estudo, é possível planejar ações focadas no deslocamento entre as cidades.De acordo com informações da assessoria de imprensa do IBGE, além de possibilitar um maior conhecimento da realidade urbana brasileira, o estudo fornece subsídios adicionais para a elaboração de políticas públicas, assim como estimula a parceria entre os envolvidos.
Portal do Trânsito *
Uma publicação de 2015 do IBGE intitulada Arranjos Populacionais e Concentrações Urbanas do Brasil constatou que 7,4 milhões de pessoas em todo o país se deslocam entre municípios próximos para estudar ou trabalhar. As regiões Sudeste e Sul possuem o maior número de cidades integradas do país, que tem o fluxo de deslocamentos liderado por São Paulo, onde mais de um milhão de pessoas se deslocam diariamente para trabalho ou estudo. De acordo com informações da assessoria de imprensa do IBGE, além de possibilitar um maior conhecimento da realidade urbana brasileira, o estudo fornece subsídios adicionais para a elaboração de políticas públicas, assim como estimula a parceria entre os envolvidos.
O diretor e especialista em trânsito da Perkons, Luiz Gustavo Campos, acredita que com base no estudo é possível planejar ações regionais focadas no deslocamento entre as cidades. “Se o percentual é tão expressivo, é preciso entender quais são as necessidades para melhoria do trajeto, investir em ações de conscientização para que os carros sejam mais bem ocupados com carona solidária e dar condições para que essas pessoas possam utilizar o transporte coletivo. A pesquisa serve para os governos refletirem sobre a necessidade de planejamento regional, o que pode melhorar a mobilidade, implantando infraestrutura que permita conexões com maior agilidade”, sugere.
Para o urbanista Ricardo Corrêa, sócio fundador da TC Urbes, um exemplo positivo de como os descolamentos entre municípios podem gerar bons resultados está na Holanda, já que o país funciona, em grande parte do seu território, como uma cidade, com conexões que permitem integração e troca de serviços. “Isso ocorre em diversas regiões de países desenvolvidos e é uma maneira inteligente de concentrar conhecimento e distribuir renda através do território”, sugere.
Ainda de acordo com ele, iniciativas como a Política Nacional de Mobilidade Urbana poderiam incentivar a integração regional. “Os municípios não deveriam funcionar de maneira autônoma, mas sim integrados. A melhor ocupação do território é essencial para a distribuição de renda”, exemplifica.
Medidas tomadas pelas universidades
De acordo com o IBGE, São Paulo tem um deslocamento tão intenso que pode ser chamada de “cidade-região”, englobando 89 municípios e 11 arranjos populacionais – agrupamentos de dois ou mais municípios com forte integração populacional, devido aos movimentos pendulares para trabalho ou estudo – somando 27,4 milhões de habitantes. Por isso, algumas universidades priorizam ações que facilitem estes deslocamentos.
Na Universidade de São Paulo (USP). existe um bilhete chamado BUSP, que permite a integração via ônibus da São Paulo Transporte (SPTrans), entre a estação de metrô Butantã e a USP, sem custo para quem faz parte da comunidade universitária.
De acordo com a assistência técnica de Relações Institucionais e Comunicação da Prefeitura do Campus USP da capital,além do uso de transporte coletivo, que vem sendo priorizado através de programas governamentais ao longo dos últimos anos, deve ser dada maior atenção à carona solidária, dada a taxa de ocupação de veículos em regiões metropolitanas, que se encontra em média 1,4 por carro.
Também estão em projeto, pontos de empréstimo de bicicletas na estação do metrô Butantã e na estação Cidade Universitária da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, planejados para integrar o plano cicloviário da USP. E foi iniciada a implantação de ciclofaixas no campus, visando estimular o uso desse veículo.
Em Curitiba, a Universidade Federal do Paraná, também investe nas linhas intercampi como forma de incentivo para o uso racional dos carros e dos estacionamentos. De acordo com o gerente da Central de Transportes da UFPR (Centran), Apledinei Savoldi, durante o período letivo é mantido regularmente o Intercampi Litoral, que transporta professores, alunos e técnicos por 115 km (de Curitiba para a Matinhos),. “É feito um controle diário de passageiros por meio do preenchimento de uma lista e os pontos de parada são determinados por endereços oficiais, o que permite maior segurança. Nossa frota tem controle de manutenção preventiva, o que garante a confiabilidade dos veículos, e os motoristas passam por um rigoroso processo seletivo, além de constante capacitação”, afirma. O gerente completa que a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) divulga no site da instituição os horários do Intercampi Litoral, como também orienta os alunos quanto ao uso do transporte.Além do Intercampi Litoral, a UFPR possui os Intercampi 1 e 2 que operam na capital.
*Mariana Simino/com informaçoes da Assessoria de Imprensa Perkons
O diretor e especialista em trânsito da Perkons, Luiz Gustavo Campos, acredita que com base no estudo é possível planejar ações regionais focadas no deslocamento entre as cidades. “Se o percentual é tão expressivo, é preciso entender quais são as necessidades para melhoria do trajeto, investir em ações de conscientização para que os carros sejam mais bem ocupados com carona solidária e dar condições para que essas pessoas possam utilizar o transporte coletivo. A pesquisa serve para os governos refletirem sobre a necessidade de planejamento regional, o que pode melhorar a mobilidade, implantando infraestrutura que permita conexões com maior agilidade”, sugere.
Para o urbanista Ricardo Corrêa, sócio fundador da TC Urbes, um exemplo positivo de como os descolamentos entre municípios podem gerar bons resultados está na Holanda, já que o país funciona, em grande parte do seu território, como uma cidade, com conexões que permitem integração e troca de serviços. “Isso ocorre em diversas regiões de países desenvolvidos e é uma maneira inteligente de concentrar conhecimento e distribuir renda através do território”, sugere.
Ainda de acordo com ele, iniciativas como a Política Nacional de Mobilidade Urbana poderiam incentivar a integração regional. “Os municípios não deveriam funcionar de maneira autônoma, mas sim integrados. A melhor ocupação do território é essencial para a distribuição de renda”, exemplifica.
Medidas tomadas pelas universidades
De acordo com o IBGE, São Paulo tem um deslocamento tão intenso que pode ser chamada de “cidade-região”, englobando 89 municípios e 11 arranjos populacionais – agrupamentos de dois ou mais municípios com forte integração populacional, devido aos movimentos pendulares para trabalho ou estudo – somando 27,4 milhões de habitantes. Por isso, algumas universidades priorizam ações que facilitem estes deslocamentos.
Na Universidade de São Paulo (USP). existe um bilhete chamado BUSP, que permite a integração via ônibus da São Paulo Transporte (SPTrans), entre a estação de metrô Butantã e a USP, sem custo para quem faz parte da comunidade universitária.
De acordo com a assistência técnica de Relações Institucionais e Comunicação da Prefeitura do Campus USP da capital,além do uso de transporte coletivo, que vem sendo priorizado através de programas governamentais ao longo dos últimos anos, deve ser dada maior atenção à carona solidária, dada a taxa de ocupação de veículos em regiões metropolitanas, que se encontra em média 1,4 por carro.
Também estão em projeto, pontos de empréstimo de bicicletas na estação do metrô Butantã e na estação Cidade Universitária da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, planejados para integrar o plano cicloviário da USP. E foi iniciada a implantação de ciclofaixas no campus, visando estimular o uso desse veículo.
Em Curitiba, a Universidade Federal do Paraná, também investe nas linhas intercampi como forma de incentivo para o uso racional dos carros e dos estacionamentos. De acordo com o gerente da Central de Transportes da UFPR (Centran), Apledinei Savoldi, durante o período letivo é mantido regularmente o Intercampi Litoral, que transporta professores, alunos e técnicos por 115 km (de Curitiba para a Matinhos),. “É feito um controle diário de passageiros por meio do preenchimento de uma lista e os pontos de parada são determinados por endereços oficiais, o que permite maior segurança. Nossa frota tem controle de manutenção preventiva, o que garante a confiabilidade dos veículos, e os motoristas passam por um rigoroso processo seletivo, além de constante capacitação”, afirma. O gerente completa que a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) divulga no site da instituição os horários do Intercampi Litoral, como também orienta os alunos quanto ao uso do transporte.Além do Intercampi Litoral, a UFPR possui os Intercampi 1 e 2 que operam na capital.
*Mariana Simino/com informaçoes da Assessoria de Imprensa Perkons
Fonte - Portal do Trânsito 22/10/2015
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