Localizada no rio Madeira, em Rondônia, juntamente com Jirau, outra hidrelétrica importante para o sistema de geração de energia elétrica do país, Santo Antônio contribui para manter o Brasil como um dos principais produtores de energia renovável do mundo.
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Vista aérea da usina hidrelétrica Santo Antônio no rio Madeira, em Rondônia. Maio 2014 |
Localizada no rio Madeira, em Rondônia, juntamente com Jirau, outra hidrelétrica importante para o sistema de geração de energia elétrica do país, Santo Antônio contribui para manter o Brasil como um dos principais produtores de energia renovável do mundo.
Além disso, o modelo de reservatório reduzido (fio d'água) adotado na usina de Santo Antônio garantiu que os impactos ambientais na região fosse significativamente reduzidos. Construída no rio Madeira, em meio à floresta amazônica e a 7 quilômetros do centro da capital Porto Velho, a hidrelétrica entrou em operação em 30 de março de 2012.
Atualmente a produção da Hidrelétrica Santo Antônio beneficia tanto os consumidores locais como aqueles localizados nas demais regiões do país. Isto porque, a usina já está conectada ao Sistema Integrado Nacional (SIN) e também abastece o sistema Acre-Rondônia (atende por 70% do consumo total dos dois estados).
Esta geração aumenta a quantidade, qualidade e confiabilidade da energia elétrica disponível na região, o que é um importante fator de atração para a indústria e comércio – contribuindo, portanto, para o aquecimento da atividade econômica. Além disso, a produção da Hidrelétrica Santo Antônio permite o desligamento das usinas térmicas abastecidas por óleo diesel (que tradicionalmente abastecem os dois estados), que apresentam elevado custo de operação e grande volume de emissões de gases causadores do efeito estufa.
Preservação ambiental
Um dos compromissos de sustentabilidade da Santo Antônio Energia, empresa responsável pela implantação e operação da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, é conservar a Área de Preservação Permanente (APP) de 39 mil hectares que margeia toda a extensão do reservatório da usina, formado pelo rio Madeira, em Porto Velho, Rondônia.
A empresa deve recuperar até 2016 cerca de 1.900 hectares de áreas degradadas que margeiam o rio com o plantio de mais de um milhão de mudas nativas da floresta amazônica. O trabalho teve início com o reflorestamento dos primeiros 150 hectares, que apresentavam sinais de degradação antes mesmo da formação do reservatório da hidrelétrica.
Fonte - Revista Amazônia 21/01/2015
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