De acordo com o Sindicato, as previsões de investimentos elevados por parte das concessionárias ferroviárias de carga, assim como esforços do governo federal para melhoria da mobilidade urbana e as alterações na área econômica mantêm a indústria otimista para 2015, apesar da previsão de um ano difícil e de mudanças.
Agência Estado
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Até outubro deste ano, foram entregues 4.067 vagões, número que deve alcançar 4.500 vagões até o fim de 2014, ante previsão inicial de 3.500. Na comparação com 2013, quando foram entregues 2280 vagões, o volume quase dobrou. Nos primeiros dez meses de 2014, foram entregues 52 locomotivas, número considerado muito baixo, mas que deve chegar ao total de 80 no ano, mantendo o volume de 2013. O mercado de carros de passageiros entregou 320 carros até outubro, com previsão de fechar o ano em 394, o que representa alta de 80% em relação aos 219 carros entregues em 2013.
Segundo o Simefre, os investimentos previstos para os anos de 2014 a 2016 estão entre R$ 400 milhões e R$ 600 milhões. A entidade ressaltou que o governo manteve os incentivos já concedidos anteriormente, como a desoneração da folha de pagamentos e o Reintegra. No entanto, o sindicato não espera a manutenção dos financiamentos em condições tão competitivas para 2015 e torce para que o governo federal implemente o Programa de Renovação da Frota de Vagões e Locomotivas.
"A indústria ferroviária instalada no Brasil é competitiva. Há, entretanto, variáveis que têm que ser levadas em consideração, como a valorização excessiva do real e a instabilidade na flutuação do câmbio", apontou o vice-presidente do Simefre, Luiz Fernando Ferrari.
Perspectivas
O setor prevê mudanças para o próximo ano, principalmente em razão da nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff. "O ano de 2015 vai ser difícil, então é uma previsão bem realista repetir tanto no mercado interno, quanto no externo, o desempenho deste ano", afirmou César Pissetti, diretor comercial de ferrovias da Randon e vice-presidente do Simefre. A entidade estima para 2015 a produção e entrega de cerca de 4 mil vagões (75 para exportação), 90 locomotivas (10 para exportação) e 420 carros de passageiros (90 para exportação), com faturamento levemente superior ao de 2014.
Fonte - Revista Ferroviária 09/12/2014
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