Parte dos trabalhos de retirada dos sedimentos foi realizada com tratores e caminhões basculantes, a outra parte, que se refere a limpeza dos trilhos soterrados, foi realizada manualmente.
Rondônia Dinâmica
Parte dos trabalhos de retirada dos sedimentos foi realizada com tratores e caminhões basculantes, a outra parte, que se refere a limpeza dos trilhos soterrados, foi realizada manualmente. “Temos que fazer esse trabalho manual para limpar bem os trilhos, a fim de que possamos trazer uma das máquinas que está emperrada, quase ao fim da Linha. Ela precisa ser retirada de lá não apenas para que possamos lavá-la, mas também porque o local em que ela se encontra também deve ser limpo. Mas além de limpar os trilhos, teremos também que desentortar alguns que foram impactados pela força das águas e dos sedimentos empurrados contra a Estrada”, explicou Leninha Bastos, técnica da Funcultural que coordena a equipe de recuperação da EFMM.
Outro problema a ser brevemente solucionado, segundo as informações da técnica da Funcultural, é a retirada de dejetos que estão sendo derramados no complexo da EFMM, advindos dos edifícios acima da Estrada. “O que se vê aqui é esgoto que vem lá de cima. Já pedimos ao pessoal da Secretaria Municipal de Meio Ambiente para fiscalizar isso e tomar as providências cabíveis”, disse Leninha.
Quanto às etapas dos serviços, a técnica da Funcultural explicou que as primeiras ações visavam retirar as camadas mais grossas de lama apegadas às peças do Museu, máquinas, galpões e prédios, assim como aos trilhos e demais elementos de todo o complexo da EFMM. “Gastamos três meses de trabalho apenas para realizar esse serviço. Foi fundamental a colaboração do Exército. Sem essa ajuda teríamos que contratar mão de obra especializada, pois o trabalho era gigantesco”, observou Leninha, esclarecendo também que a segunda etapa dos serviços, ponto em que está atualmente a operação, acontece na forma de uma limpeza mais detalhada dos materiais.
A terceira etapa será a catalogação, peça por peça, de todo o patrimônio. “Temos contado com as orientações do museólogo Antônio Ocampo para todas as ações que vimos realizando, mas especialmente nesse ponto é que ele mais vai cooperar conosco”, explicou.
A última etapa dos trabalhos pretende a completa revitalização da EFMM. Para isso, será realizado um seminário nos dias 30 de setembro a 02 de outubro, no galpão 2. Serão chamadas para o evento instituições governamentais, instituições não governamentais e os demais interessados em discutir regras e formas de ocupação de uso do complexo da EFMM. “A Funcultural espera poder utilizar todo esse espaço para a realização de diversas atividades artísticas e culturais de maneira constante. Com o seminário queremos definir as melhores formas de uso e ocupação da EFMM. Esperamos atrair muitos parceiros para que conosco façam com que este espaço se torne o maior centro de cultura e lazer a céu aberto para as famílias de Porto Velho”, informou Leninha Bastos.
Fonte - STEFZS 01/08/2014
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