sexta-feira, 25 de setembro de 2015

País tem mais de 20 projetos metroferroviários para minimizar problema de mobilidade urbana

Transportes sobre trilhos

Em nove das maiores regiões metropolitanas do Brasil, o tempo médio gasto no trânsito é de 82 minutos, segundo estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O crescimento desordenado das cidades e o excesso de veículos têm sido os principais entraves para o desenvolvimento socioeconômico. 

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foto - ilustração/Sedur Ba.
Ampliação e modernização de frotas e linhas existentes são algumas das soluções que estão sendo colocadas em prática para sanar os gargalos de infraestrutura, segundo ANPTrilhos. Alstom investe em soluções de olho no potencial latino-americano.
Em nove das maiores regiões metropolitanas do Brasil, o tempo médio gasto no trânsito é de 82 minutos, segundo estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O crescimento desordenado das cidades e o excesso de veículos têm sido os principais entraves para o desenvolvimento socioeconômico. A chave para solucionar os problemas de infraestrutura do País está na mão da mobilidade urbana, conceito que o Governo Federal, em parceria com instituições e empresários, vem tentando colocar em prática para superar os gargalos logísticos.
Considerada uma das protagonistas dos meios de transportes por ser uma alternativa eficiente em termos de locomoção, as ferrovias têm recebido diversos investimentos. Segundo a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), entidade apoiadora da NT Expo - 18ª Negócios nos Trilhos, principal evento do setor metroferroviário da América do Sul, existem mais de 20 projetos voltados ao setor, que estão divididos entre implantação de novos sistemas, ampliação e modernização das linhas existentes e ampliação da frota.
No Rio de Janeiro, por exemplo, o Governo do Estado empenhou esforços para renovar quatro linhas do sistema de trens urbanos; ampliar e modernizar as linhas de metrô e construir as linhas 3 e 4 de metrô para atender à demanda das Olimpíadas de 2016. Além disso, serão integradas seis linhas de VLT ao projeto do Porto Maravilha, que além de contribuir para a melhoria da infraestrutura de transporte, irá ajudar na revitalização de toda a área central da cidade.
Já em São Paulo serão entregues duas novas estações da Linha 4-Amarela e as obras de modernização das linhas da CPTM devem ser concluídas. Na Baixada Santista, o VLT já está sendo testado em São Vicente. Também estão em construção os monotrilhos das linhas 15-Prata e 17-Ouro e a expansão da Linha 5-Lilás, segundo a associação. No nordeste do País, a CCR Metrô Bahia (Salvador),deve entregar ainda este ano o primeiro trecho da Linha 2, que vai da estação Acesso Norte à Estação Rodoviária, com 2,2 km. O segundo trecho desta linha deve ser entregue em 2016, com quatro novas estações, somando mais 6,5 km de vias.
A superintendente da ANPTrilhos também informou que a CBTU está fazendo obras de melhorias em seus sistemas de João Pessoa (PB), Maceió (AL), Natal (RN) e Recife (PE), com conclusões previstas até o ano que vem. O Governo do Ceará está com obras em andamento em Fortaleza, com ampliação de linhas e a construção do VLT. Além disso, ainda estão em andamento as construções dos VLTs de Cuiabá (MT) e Goiânia (GO). Espera-se ainda a licitação para a expansão do metrô de Brasília e conclusão de três estações; o trem Brasília-Luziânia; e os trens regionais de São Paulo.
“Apesar do ajuste fiscal do Governo Federal, que reflete na restrição dos orçamentos dos Estados, acreditamos que os investimentos em mobilidade urbana serão conservados para afirmar que os projetos já iniciados sejam finalizados, garantindo a ampliação da mobilidade urbana dos principais centros, a melhoria da qualidade ambiental das cidades e da qualidade de vida dos brasileiros”, conta Roberta Marchesi.
Alstom - Uma das principais fabricantes do mercado metroferroviário mundial, a Alstom, tem apostado muito na indústria nacional. Recentemente, a empresa inaugurou uma fábrica dedicada à produção de Veículo Leve sobre Trilhos para atender ao mercado brasileiro e latino-americano. “Acreditamos que este modal pode trazer novos nortes à mobilidade brasileira e da região. Sabemos que não existe uma solução perfeita para a concretização dos planos de mobilidade, mas certamente acreditamos em opções que promovam melhor qualidade de vida aos nossos passageiros”, destaca o vice presidente sênior da Alstom Transporte na América Latina, Michel Boccaccio.
Boccaccio ressalta que este é um dos principais pontos nos quais o Brasil precisa atuar, construindo uma rede diversificada e complementar de mobilidade preocupada com as necessidades da população. “A utilização de um sistema que promova integração entre todos os sistemas, por exemplo, é considerada uma boa recomendação para solucionar os problemas atuais. O tempo gasto em trânsito hoje, principalmente em São Paulo, é altíssimo, e os modais não conseguem conectar 100% dos destinos finais das pessoas. Por isso, trouxemos o VLT para o Brasil – pois acreditamos que ele deve engrenar com força como uma opção inteligente de locomoção”.
A Alstom está entre as 230 marcas expositoras que participam da NT Expo este ano. A empresa, que oferece produtos inovadores, de alta tecnologia e qualidade, aposta em soluções completas com linhas de produtos abrangentes e fortes investimentos no mercado de mobilidade. Um dos focos é o desenvolvimento de soluções tecnológicas para trens e metrôs a fim de proporcionar rapidez e fluidez às linhas de transporte. Estas e outras novidades serão apresentadas no evento, que acontece de 3 a 5 de novembro, em São Paulo.
O credenciamento pode ser feito gratuitamente pelo site http://www.ntexpo.com.br/pt/visitar/credenciamento
Fonte - Revista Ferroviária  25/09/2015

Um comentário:

  1. Seria bom se as pessoas se conscientizasse, deixasse o seu auto na garagem e optasse pelo transporte público e muito principalmente os de trilho. Os de trilho porq? Porq os de trilho já tem a sua única absoluta via, sem disputa com rodoviários e pessoas, colaborando assim pra um descongestionamento das ruas. A pessoa andando no seu auto sozinho é anti econômico, vamos ter paciência por 10 mn a mais no transporte público, principalmente os de trilho. Até mesmo 2 pessoas ainda vale a pena deixar o auto na garagem e usar em casos extratégicos (médicos, hospitais.......................)

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