Infraestrutura
Natália Pianegonda - Agência CNT
foto - Divulgação/SAC |
A estimativa é que o público dos Jogos Rio 2016 ultrapasse 2,3 milhões de pessoas. Ao todo, 39 aeroportos serão impactados pelo aumento na demanda. As três principais portas de entrada serão as do Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Guarulhos, em São Paulo. Outros seis também receberão equipes em razão da realização de disputas das Olimpíadas nessas cidades, que são os de Brasília (DF), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Manaus (AM) e São Paulo (SP). Os demais poderão ser utilizados para desembarque ou estacionamento de aeronaves.
Conforme o ministro da SAC (Secretaria de Aviação Civil), Eliseu Padilha, o lançamento do manual ocorre a 300 dias dos eventos para permitir o aperfeiçoamento do plano. “Ainda não temos convicção plena de que tudo está certo e acabado. Novas contribuições poderão ser feitas para que esse planejamento possa ser aprimorado”, diz Padilha.
Mais de 1,1 mil vagas extras para estacionamento de aeronaves serão criadas, um incremento de 130% em relação ao usual. Somente nos aeroportos do Rio, serão processadas 4,7 milhões de bagagens. Ao todo, 400 autoridades estrangeiras são esperadas e alterações em suas agendas podem exigir mudanças repentinas no planejamento logísticos dos terminais por onde chegarão ao Brasil.
Ao todo, 2,2 mil controladores de voo estarão mobilizados 24 horas por dia, enquanto durarem os jogos.
De acordo com a SAC, desde 2011, R$ 15 bilhões de investimentos foram feitos nos aeroportos. No Galeão, recentemente concedido à iniciativa privada, R$ 2 bilhões serão aplicados até o ano que vem.
Desafios
O manual é resultado da experiência do Brasil com grandes eventos, como a Rio+20, Copa das Confederações e Copa do Mundo. No entanto, a Olimpíada exigirá uma atuação diferenciada, como a recepção de equipamentos pouco comuns e de animais, para provas específicas, além das equipes para os Jogos Paralímpicos.
O secretário executivo da SAC, Guilherme Ramalho, afirma que os desafios são novos. Mas diz que os órgãos da aviação e as empresas aéreas estão preparados. “Há investimento, há planejamento. Agora, tem que ter execução”, ressalta, ao explicar que haverá reforço de equipamentos voltados ao atendimento do público com dificuldade de locomoção.
Fonte - Agência CNT de Notícias 22/09/2015
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