sábado, 26 de setembro de 2015

Tempo gasto no trânsito ultrapassa duas horas para 23% dos paulistanos

Mobilidade

De acordo com a pesquisa de Mobilidade Urbana, da Rede Nossa São Paulo e a Fecomercio-SP,para 23% dos moradores, duas horas é o tempo mínimo gasto no deslocamento principal do dia, para ir ao trabalho ou à escola.A parcela de 35% perde entre uma e duas horas para chegar ao destino. O tempo médio gasto na cidade é de uma hora e 44 minutos, a mesma média do ano passado.

Mariana Czerwonka
Portal do Trânsito*

O tempo perdido no trânsito da cidade de São Paulo continua em níveis elevados, de acordo com a pesquisa de Mobilidade Urbana, da Rede Nossa São Paulo e a Fecomercio-SP. Para 23% dos moradores, duas horas é o tempo mínimo gasto no deslocamento principal do dia, para ir ao trabalho ou à escola. A parcela de 35% perde entre uma e duas horas para chegar ao destino. O tempo médio gasto na cidade é de uma hora e 44 minutos, a mesma média do ano passado.
A pesquisa entrevistou 700 pessoas a partir dos 16 anos, de agosto para setembro do ano passado. O levantamento calculou também o tempo total gasto diariamente pelos paulistanos no trânsito, uma média de duas horas e 38 minutos por dia, um crescimento de oito minutos em relação ao ano passado. Entre as pessoas que usam carro todos os dias, o tempo médio gasto foi de duas horas e 48 minutos e os usuários de ônibus disseram que perdem duas horas e 56 minutos.
Dos entrevistados, 25% usam o transporte público diariamente, 19% frequentemente, 34% de vez em quando, 15% raramente e 6% nunca. O carro é o meio de locomoção de 60% da população e 32% dos donos de carros usam esse meio todos os dias, 36% de vez em quano e 25% raramente.

Alternativas de transporte
O percentual de pessoas que aceitariam deixar de usar o carro caso existisse uma boa alternativa de transporte aumentou de 71%, no ano passado, para 80% este ano. Ao serem questionados sobre o que os faria passar a usar ônibus, metrô ou trem, 36% gostariam de mais linhas para cobrir percursos não atendidos atualmente.
Além disso, 90% dos entrevistados disseram concordar com com a construção de corredores e faixas exclusivos de ônibus. Meios de transporte alternativos como a bicicleta são usadas por 7% da população. Entre os que não usam, 44% disseram que passariam a usar caso houvesse mais segurança, 18% se houvesse mais sinalização nas ruas e 13% se existissem mais ciclovias. A pesquisa aponta também uma mudança de opinião do paulistano, pois 34% disseram que não usariam bicicleta de jeito nenhum em 2007, percentual que caiu para 13% este ano.
*Com informações da Agência Brasil
Fonte - Portal do Trânsito  26/09/2015

Um comentário:

  1. Porque investir em sistemas de transportes de massa sobre trilhos -
    Os sistemas de metrô operam normalmente com intervalos pequenos uniformes e regulares,atualmente os Metrôs equipados com sistemas mais modernos de sinalização e controle operacional,a exemplo do CBTC,podem atender ao aumento de demandas nos horários de pico,operando com intervalo de tempo (headway) inferior a 1 minuto entre os trens,chegando até 0,78 segundos com distância de aproximação de até 75 metros entre as composições.Essa é entre tantas uma das muitas vantagens operacionais dos sistemas de transportes sobre trilhos,garantindo a regularidade e uniformidade no atendimento dos horários de viagens com informações sobre os mesmos sempre repassadas aos seus usuários.Metrôs e trens tem direção rígida e um controle operacional externo total e absoluto,enquanto que os ônibus sofrem interferências externas,não tem direção rígida,pois estão sujeitos a variações diversas de comportamento dos seus condutores e ocorrências externas,não tem uma frequência regular,não podem ser 100% controlados externamente por um CCO,que nesse caso apenas faz o acompanhamento da operação do sistema com poucas possibilidades de intervenções diretas possíveis.Portanto cabe a eles,os ônibus,a função de modal alimentador, complementar e capilar,e não como o principal ator pois estão sujeitos as interferências no trânsito e outras externalidades,além de serem veículos de baixa capacidade de transporte de passageiros,e na sua maioria ainda são veículos sem conforto,poluentes e de baixa acessibilidade.A racionalização operacional e a modernização do sistema de transporte com implantação da integração física e tarifária inter-modal,com a inclusão do bilhete único por tempo de permanência (por hora) no sistema com a oferta de bilhetes semanais,quinzenais,mensais e fracionados (1 hora,2 horas,3 horas) além universalização da acessibilidade de maneira geral e irrestrita nas vias urbanas e em todo o sistema de transportes,a imprescindível visão metropolitana para a mobilidade e o planejamento urbano,a implantação de sistemas de VLTs, alimentadores, complementares, hidroviários, horizontais, pendulares,cicloviários e uma maior atenção aos pedestres criando-se facilidades e condições favoráveis as viagens a pé,acarretara sem duvidas uma melhoria substancial e significativa para a população das cidades,reduzindo o tempo de deslocamento diário das pessoas no exercício das suas atividades cotidianas e consequentemente melhorando a qualidade de vida e índice de satisfação da população como um todo.Como consequência teremos ainda uma melhoria substancial com a migração de uma boa parcela de usuários do transporte individual para os sistemas de transporte publico e a diminuição dos graves problemas de circulação e poluição de que hoje padecem principalmente as médias e grandes cidades no país.

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