Funcionários e representantes de sindicatos se concentram em frente à sede da empresa. A manifestação pacífica conta com a participação de integrantes dos sindicatos dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB) e dos Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira (Sintracom-BA) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além de representantes dos rodoviários, frentistas e outras categorias profissionais
A Tarde
Da Redação
Com informações de Paula Pitta
Centenas de trabalhadores da Petrobras e representantes de centrais sindicais se concentram na manhã desta sexta-feira, 13, em frente à sede da empresa, no Itaigara, em um ato nacional de defesa da estatal.
A manifestação pacífica conta com a participação de integrantes dos sindicatos dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB) e dos Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira (Sintracom-BA) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além de representantes dos rodoviários, frentistas e outras categorias profissionais.
Paulo César Martins, dirigente do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA) e da Federação Única dos Petroleiros (FUP), afirma que a manifestação é em apoio à Petrobras e à punição dos corruptos envolvidos na Operação Lava Jato.
Ainda segundo Martins, o ato é contra o sentimento de golpismo que se instaurou para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff. "É preciso que se respeite a democracia e que se prenda os corruptos", disse o dirigente da Sindipetro.
Para Martins, a Petrobras e as empresas envolvidas não devem ser prejudicadas. Ele acredita que os corruptos devem ser punidos, mas as atividades das empresas não. "Muitas obras estão paradas do País. E isso prejudica toda a população", disse.
O ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, que chegou por volta das 8 horas na sede da empresa, reafirmou as declarações que deu na tarde desta quinta, 12, em depoimento à CPI que investiga irregularidades da estatal na Câmara dos Deputados, em Brasília. Ele nega que exista um esquema de corrupção dentro da Petrobras e afirma que há, individualmente, casos de pessoas envolvidas na corrupção.
Bem recebido pelos manifestantes, Gabrielli ainda elogiou a Operação Lava Jato e afirmou que é necessário punir os envolvidos. O ex-presidente da estatal ainda declarou que ficou surpreso com dados de corrupção dentro da empresa.
Combate à corrupção
Além destes, também estão presentes deputados estaduais e federais, entre eles Rolemberg Pinto, Alice Portugal, Jorge Solla, Daniel Almeida, Valmir Assunção e Davidson Magalhães.
"Este ato é uma grande luta em defesa da Petrobras e combate à corrupção. Este governo deu qualidade de vida à população e atuou a favor dos direitos da classe trabalhadora. Uma reforma política é necessária para acabar com os financiamentos de campanha por empresas privadas e, consequentemente, com o poder econômico de diversos políticos que estão no Congresso", disse Solla, que clamou o povo para ir á rua em "uma grande onda vermelha de combate à corrupção".
Já a deputada Alice Portugal, as manifestações devem voltar às suas origens, na luta do povo e dos trabalhadores. "Esta tentativa de golpe contra a democraicia é um devaneio que deve ser combatido, por isso temos de reagir. Quem viveu a ditadura sabe que isso não é bom. Entretanto, os manifestantes devem ter altivez e independência para cobrar as pautas do governo", afirmou ela.
Reivindicações
A diretora da APLB, Marilene Betros, ressalta que este não é um movimento político a favor da presidente Dilma Rousseff, mas sim pela democracia. "A Petrobras é um bem do Brasil, e não pode ser privatizada nem destruída. Somos a favor das investigações contra a corrupção, mas que isto não reflita no funcionamento da empresa. A APLB apoia este ato porque os royalties do pré-sal foram destinados à Educação e isto poderia prejudicar os investimentos nesta área", explica.
Outros participantes ratificaram que o propósito do movimento é defender a estatal, e não o governo. Alguns deles, inclusive, aproveitaram o momento para criticar as recentes mudanças relacionadas aos direitos trabalhistas e ajustes fiscais.
Os primeiros trabalhadores chegaram ao local por volta de 6 horas. O ato faz parte de um movimento nacional convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pelo Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro), e ocorre também nos estados do Ceará, Minas Gerais, Pernambuco e Rio de Janeiro.
Viaturas da Polícia Militar (PM-BA) estão no local para organizar o fluxo de pessoas e veículos. O trânsito segue congestionado na via transversal, mas flui normalmente na avenida principal.
Raul Spinassé | Ag. A TARDE |
A manifestação pacífica conta com a participação de integrantes dos sindicatos dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB) e dos Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira (Sintracom-BA) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além de representantes dos rodoviários, frentistas e outras categorias profissionais.
Paulo César Martins, dirigente do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA) e da Federação Única dos Petroleiros (FUP), afirma que a manifestação é em apoio à Petrobras e à punição dos corruptos envolvidos na Operação Lava Jato.
Ainda segundo Martins, o ato é contra o sentimento de golpismo que se instaurou para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff. "É preciso que se respeite a democracia e que se prenda os corruptos", disse o dirigente da Sindipetro.
Para Martins, a Petrobras e as empresas envolvidas não devem ser prejudicadas. Ele acredita que os corruptos devem ser punidos, mas as atividades das empresas não. "Muitas obras estão paradas do País. E isso prejudica toda a população", disse.
O ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, que chegou por volta das 8 horas na sede da empresa, reafirmou as declarações que deu na tarde desta quinta, 12, em depoimento à CPI que investiga irregularidades da estatal na Câmara dos Deputados, em Brasília. Ele nega que exista um esquema de corrupção dentro da Petrobras e afirma que há, individualmente, casos de pessoas envolvidas na corrupção.
Bem recebido pelos manifestantes, Gabrielli ainda elogiou a Operação Lava Jato e afirmou que é necessário punir os envolvidos. O ex-presidente da estatal ainda declarou que ficou surpreso com dados de corrupção dentro da empresa.
Combate à corrupção
Além destes, também estão presentes deputados estaduais e federais, entre eles Rolemberg Pinto, Alice Portugal, Jorge Solla, Daniel Almeida, Valmir Assunção e Davidson Magalhães.
"Este ato é uma grande luta em defesa da Petrobras e combate à corrupção. Este governo deu qualidade de vida à população e atuou a favor dos direitos da classe trabalhadora. Uma reforma política é necessária para acabar com os financiamentos de campanha por empresas privadas e, consequentemente, com o poder econômico de diversos políticos que estão no Congresso", disse Solla, que clamou o povo para ir á rua em "uma grande onda vermelha de combate à corrupção".
Já a deputada Alice Portugal, as manifestações devem voltar às suas origens, na luta do povo e dos trabalhadores. "Esta tentativa de golpe contra a democraicia é um devaneio que deve ser combatido, por isso temos de reagir. Quem viveu a ditadura sabe que isso não é bom. Entretanto, os manifestantes devem ter altivez e independência para cobrar as pautas do governo", afirmou ela.
Reivindicações
A diretora da APLB, Marilene Betros, ressalta que este não é um movimento político a favor da presidente Dilma Rousseff, mas sim pela democracia. "A Petrobras é um bem do Brasil, e não pode ser privatizada nem destruída. Somos a favor das investigações contra a corrupção, mas que isto não reflita no funcionamento da empresa. A APLB apoia este ato porque os royalties do pré-sal foram destinados à Educação e isto poderia prejudicar os investimentos nesta área", explica.
Outros participantes ratificaram que o propósito do movimento é defender a estatal, e não o governo. Alguns deles, inclusive, aproveitaram o momento para criticar as recentes mudanças relacionadas aos direitos trabalhistas e ajustes fiscais.
Trabalhadores protestam em frente a sede da Petrobras (Foto: Paula Pitta | Ag. A TARDE) |
Viaturas da Polícia Militar (PM-BA) estão no local para organizar o fluxo de pessoas e veículos. O trânsito segue congestionado na via transversal, mas flui normalmente na avenida principal.
Fonte - A Tarde 13/03/2015
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