A competição é promovida pelo grupo dinamarquês Lego e pela organização norte-americana For Inspiration and Recognition of Science and Technology (First), em mais de 80 países, e envolve mais de 200 mil jovens por ano. No Brasil, este é o décimo primeiro ano do campeonato, que ocorre há 17 anos no mundo. O Serviço Social da Indústria (SESI) está à frente do evento no país.
Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
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Um dos objetivos do encontro é discutir a aprendizagem do futuro e fazer com que a busca pelo conhecimento seja mais instigante e criativa. As equipes são formadas por jovens, com idades entre 9 e 16 anos, que trouxeram para o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, além dos robôs, projetos interessantes, como ajudar surdos a ouvir música ou facilitar o ensino de matemática para crianças pequenas.
Adriano Machado, um dos juízes da competição, acredita que assistir à final pode ser um grande programa para a população de Brasília neste domingo. Empresário da área de engenharia mecatrônica, ele destaca que o evento é fundamental para fomentar a importância das carreias na área de ciências e tecnologia. Dez seletivas foram feitas no Brasil, com 3,5 mil estudantes de 9 a 16 anos, e as 60 melhores equipes vieram para Brasília
“Hoje, não só no Brasil, mas no mundo, vivemos a falta de cientistas. Então, essa é uma maneira lúdica de chamá-los e mostrar que, por trás de todos aqueles cálculos complexos que se vê durante todo o ensino médio e nos primeiros anos dos cursos de engenharia, existe muita coisa interessante”, disse. Ele avisa que a final, amanhã, mostrará um desempenho das equipes acima das expectativas. Já nas seletivas, informou, o nível foi muito alto: “As equipes que se classificarem estão em nível internacional, realmente. E apesar da competição, o clima é de parceria”.
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A professora Ana Paula Suzuki, de Catalão (GO), acredita que, além dos valores essenciais, que ressaltam nos estudantes o trabalho em equipe, é importante a cooperação entre eles, que aprendem também a ouvir. ”Acho que foi uma das principais características na vida deles. Acho que deveriam fazer competições como essas para outras faixas etárias e não só entre 9 e 15 anos. Conseguimos ver que ideias simples foram transformadas em modos interessantes de ensinar, por exemplo”, comentou.
A estudante Bruna Shultz, de 14 anos, vinda de Itapetininga (SP), estava radiante. “É gostoso estar aqui. É uma experiência muito nova. Nosso projeto tem a ver com a melhoria do aprendizado da política utilizando a tecnologia. Todos vão gostar”, disse, entre gritos e pulos comuns no ambiente da competição. Já Giovana Correa, de Goiânia, 13 anos, defendia a performance do robô de sua equipe: “Achei o encontro muito bom e diferente do nosso dia a dia. Isso deverá ter influência na nossa profissão no futuro. Penso em fazer engenharia civil”.
Com dois filhos pequenos, um no colo, a servidora pública Luana Salgado Quilici, pensa que a evento é importante para despertar a curiosidade científica nas crianças, trazer para realidade deles os estudos acadêmicos e despertar desde cedo o cientista que há dentro de cada um de nós.
Fonte - Agência Brasil 14/03/2015
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