Legislação estabelece os direitos e deveres de usuários e de provedores de internet no País - Empresas buscam entender as reais implicações da norma, diz Schuh
Patricia Knebel - JC
JOÃO MATTOS/JC |
Entre os nomes já confirmados estão Marcel Leonardi, diretor de Políticas e Relações Governamentais do Google no Brasil, Eugênio Facchini Neto, desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e Têmis Limberger, procuradora de Justiça do Ministério Público do Estado, entre outros.
O Marco Civil foi aprovado no dia 23 de junho deste ano e diversos pontos ainda dependem de regulamentação. A legislação é uma espécie de constituição do setor, que estabelece os direitos e deveres de usuários e de provedores de internet no País.
O presidente do Iege, Luiz Henrique Cabanellos Schuh, observa que as empresas ainda estão procurando entender as reais implicações do Marco Civil. Por isso mesmo que, durante o encontro, a ideia é estimular o conhecimento da norma, oferecer uma orientação técnica adequada e uma melhor noção quanto às responsabilidades decorrentes dessa nova lei.
Ele cita, por exemplo, o cuidado que as corporações que produzem algum tipo de conteúdo para a internet precisam ter, mesmo que os textos sejam destinados apenas às suas páginas institucionais. “Muitos sites precisarão, inclusive, ser reconfigurados para se adequar às normas”, explica. O evento deve ainda fazer um link entre os impactos corporativos do Marco Civil e a forma como os tribunais vão começar a atuar em cima desse tema.
As inscrições podem ser feitas no site www.iege.org.br a um investimento que varia de R$ 60,00 a R$ 100,00 (com almoço incluído). De acordo com Schuh, a ideia é realizar um debate interativo, com os painelistas se dividindo entre as suas apresentações e as conversas com o público presente.
Preço no comércio eletrônico no País recua em agosto, mostra pesquisa
O Índice Fipe/Buscapé, que mede os preços no comércio eletrônico no País, caiu 0,01% em agosto na comparação com julho e 1,56% ante o mesmo mês do ano passado. Esta é a sexta queda mensal consecutiva registrada em 2014, apesar de a intensidade do recuo vir diminuindo desde março.
Com o resultado, o indicador calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) acumula queda de 1,55% nos oito primeiros meses do ano em relação a igual período de 2013.
Dos 10 grupos de produtos que compõem o índice, cinco apresentaram queda em agosto ante julho: cosméticos e perfumaria (-0,74%), moda e acessórios (-0,69%), eletrodomésticos (-0,66%), telefonia (-0,31%) e fotografia (-0,001%). Já os cinco grupos que tiveram aumento de preço foram casa e decoração (3,19%), brinquedos e games (0,38%), eletrônicos (0,22%), esporte e lazer (0,21%) e informática (0,04%).
Os economistas da Fipe afirmam que a tendência é de que a queda anual se mantenha no nível atual, em torno de -1,5%, caso não ocorra um novo ciclo de valorização do dólar sobre o real.
Fonte - Jornal do Comércio 09/09/2014
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