Saude
Nova unidade será construída na avenida Paralela,chamada de Hospital Metropolitano, será viabilizada por transação de US$ 285 milhões entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o governo do estado.
Yuri Silva
Eduardo Martins | Ag. A TARDE |
A construção da unidade, chamada de Hospital Metropolitano, será viabilizada por transação de US$ 285 milhões entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o governo do estado.
A verba também será usada para implantação e reforma de outras unidades de saúde no estado [ver texto abaixo]. A ação faz parte do Projeto de Fortalecimento do Sistema Único de Saúde (Prosus).
Conforme o secretário estadual da Saúde, Washington Luís Couto, o hospital terá o diferencial de funcionar sem emergência aberta.
Internação longa
O foco, segundo Couto, será o atendimento a pacientes vindos de outros hospitais e que precisam permanecer internados durante muito tempo - a exemplo dos que necessitam de acompanhamento fisioterápico após cirurgias.
Para isso, as equipes médicas serão especializadas em atendimento permanente.
"Hospitais com esse perfil são muito comuns na Europa, e, na Bahia, o percentual de pacientes que necessitam de permanência longa é grande", afirma Couto.
A capacidade da unidade ainda não foi definida, mas a obra é considerada de grande porte pela gestão estadual, sendo comparada ao Hospital do Subúrbio e ao Hospital Geral do Estado. "Com certeza, é um hospital para mais de 200 leitos. E, por conta do perfil, terá especialidades diversas, como angiologia, cardiologia, ortopedia, etc.", detalhou.
A expectativa é que os projetos básico, arquitetônico e complementares sejam entregues até o final da gestão atual, para que a próxima abra processo licitatório, escolha a executora das obras e dê início aos trabalhos.
Reformas
Além da construção do Hospital Metropolitano, a verba obtida com o BID vai proporcionar a reforma de pelo menos outros três hospitais estaduais. Um deles deverá ser o Hospital São José, localizado no largo de Roma.
O Hospital Clériston Andrade, maior de Feira de Santana, também será reformado pelo governo do estado. Mas, neste caso, serão investidos R$ 780 mil, recursos do Ministério da Saúde.
O montante vai viabilizar a reformulação da emergência da unidade, com ampliação de estruturas, requalificação de instalações e aquisição de novos equipamentos.
Será construída, ainda, ao lado do hospital, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que abarcará R$ 3 milhões em recursos.
Projeto prevê 11 novas unidades básicas e outros centros de saúde
Além do Hospital Metropolitano na avenida Paralela, o governo do estado vai construir 11 novas unidades básicas de saúde no estado. As estruturas darão atendimento clínico geral, principalmente a moradores de localidades desassistidas.
Os critérios de priorização de regiões, segundo o secretário da Saúde, Washington Couto, é o tamanho da demanda de cada região. As prefeituras também foram ouvidas e puderam indicar as suas necessidades.
As obras dessas unidades podem começar ainda este ano, a depender da velocidade do repasse financeiro a ser feito pelo BID. Após a conclusão das obras, as prefeituras serão responsáveis por administrar as estruturas.
Serão instalados, ainda, oito policlínicas, para atendimento especializado. Segundo Washington Couto, essas unidades darão sequência ao atendimento básico. “Vão funcionar como consultórios, disponibilizando especialistas: dermatologistas, pediatras, ginecologistas e outros”, explica.
A capacidade das policlínicas vai depender da quantidade de unidades básicas que estão ao redor, já que as estruturas funcionarão de forma integrada.
O projeto prevê, ainda, a construção de oito Centros de Atendimento Psicossocial (Caps) – para tratamento de pacientes com transtornos mentais – e um Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), para fiscalização de acidentes de trabalho e também de doenças ocupacionais.
Rede
Segundo Washington Couto, as obras anunciadas intensificam a construção de uma Rede Estadual de Saúde, com atendimento básico (postos), intermediário (policlínicas), complexo (hospitais) e específico (Caps e Cerest).
Conforme o secretário, a ideia de rede ajuda a desafogar o sistema, pois o paciente receberá atendimento desde o início, evitando a evolução das doenças.
“Nosso planejamento é feito todo em rede. Sabemos que não dá para construir um hospital por município. O importante é ter hospitais locais, regionais, macrorregionais e para todo o estado”, analisa o secretário.
Fonte - A Tarde 14/08/2014
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