sexta-feira, 27 de junho de 2014

Obama pede US$ 500 milhões destinado a “treinar e equipar” os rebeldes sírios

Internacional

Se aprovada pelo Congresso, medida implicaria mudança significativa na política norte-americana para a guerra civil na Síria - Os US$ 500 milhões pedidos agora por Obama fazem parte de um pacote de US$ 1,5 bilhão dedicado a uma “iniciativa de estabilização regional” para ajudar a oposição a Damasco e os vizinhos da Síria, Jordânia, Líbano, Turquia e Iraque, a lidarem com as consequências da guerra civil síria nos seus territórios.

Por Redação 
com DW - de Washington, EUA

O presidente dos EUA, Barack Obama, pediu ao Congresso para aprovar uma ajuda financeira de US$ 500 milhões destinada a “treinar e equipar” os rebeldes sírios que combatem tanto o presidente Bashar al-Assad como o grupo extremista sunita Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL).
Os recursos ajudarão os sírios a se defender, a estabilizar as áreas sob controle da oposição, a facilitar a prestação de serviços essenciais, a combater as ameaças terroristas e a promover as condições para uma solução negociada, argumentou o governo norte-americano, demonstrando preocupação com a influência dos extremistas do EIIL na Síria e no vizinho Iraque.
Obama sempre relutou em apoiar os rebeldes sírios com armas, temendo que estas pudessem cair nas mãos de extremistas. Para críticos, a relutância do líder norte-americano abriu espaço para grupos extremistas, como o EIIL.
Oficialmente, o apoio dos EUA aos rebeldes sírios foi limitado logo no início do conflito, em março de 2011: 287 milhões de dólares em material não letal. Entretanto, a CIA participou de um programa secreto de treinamento militar dos rebeldes moderados na Jordânia.
Os US$ 500 milhões pedidos agora por Obama fazem parte de um pacote de US$ 1,5 bilhão dedicado a uma “iniciativa de estabilização regional” para ajudar a oposição a Damasco e os vizinhos da Síria, Jordânia, Líbano, Turquia e Iraque, a lidarem com as consequências da guerra civil síria nos seus territórios.
O US$ 1 bilhão restante destina-se aos países vizinhos, para fortalecerem a segurança interna, as fronteiras e a capacidade de receberem refugiados sírios.
O presidente americano anunciou a decisão num discurso na Academia Militar de West Point, no qual também revelou a criação de um fundo de US$ 5 bilhões, para financiar a luta contra o terrorismo.
Fonte - Correio do Brasil  27/06/2014

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