Reuters
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Após anos de seca, as colheitas abundantes seriam vistas como um alívio para o cinturão de grãos dos EUA se não fosse pelos severos gargalos logísticos que se desenvolveram.
O volume cada vez maior de milho e soja está causando severos atrasos na rede interligada de ferrovias, rodovias e rios do país. As reservas de barcas e caminhões estão sobrecarregadas em um sistema já desgastado por conta de uma nova demanda por fornecimento de petróleo via férrea, atrasos nos reparos de eclusas e nos terminais de transporte marítimo internacional.
"Todas os armazéns e cooperativas com quem nós falamos nos dizem a mesma coisa: eles não sabem como vão conseguir realizar todas suas entregas de dezembro", disse Mike Hall, operador de grãos da região central de Illinois. "Há um mundo de grãos para se mover em dezembro. Volumes imensos."
O Rio Mississippi e seus afluentes funcionam como estradas para as barcas de grãos e são o meio mais barato de levar as colheitas do coração do cinturão agrícola, no Meio-Oeste do país, aos terminais de exportação na Costa do Golfo.
Quando surgem gargalos no sistema do Mississippi e nas linhas ferroviárias do cinturão de grãos, os atrasos podem elevar os preços de exportação, tornando os grãos dos EUA menos competitivos. Eles também criam um excesso no interior, o que pode reduzir os lucros dos agricultores do país.
Os produtores devem ter suas receitas líquidas com a safra de grãos reduzidas em 3 por cento em 2013, um ano de grandes volumes, de acordo com um relatório do governo divulgado no final de novembro.
Fonte - Revista Ferroviária 09/12/2013
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