Valor Econômico
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"O trem de alta velocidade está nos projetos. Como este ano só tivemos um interessado em participar da licitação, o governo achou por bem adiar o processo de licitação que escolheria a tecnologia a ser usada na operação", disse Borges, em audiência pública Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados.
O ministro afirmou que somente a Alstom se interessou em participar da licitação que seria realizada em setembro deste ano. Desde a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo tem tentado licitar o projeto, que já acumula diversos adiamentos.
Durante a audiência, o ministro frisou ainda ser um "adepto" da adoção do modelo de trem de alta velocidade no Brasil. Do contrário, disse ele, a ligação das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo terão que contar com novas alternativas de aeroportos e rodovias de alta capacidade para garantir o atendimento da demanda futura de fluxo de passageiros.
Borges questionou o fato de outros países como China, Espanha, França Alemanha, Japão e Coreia do Sul contarem com trens de alta velocidade em operação e o Brasil não. "Acho que é um avanço tecnológico para o Brasil. Temos que pensar grande, pensar no futuro", ressaltou.
Segundo estudos do governo, o trem-bala terá investimentos de R$ 35,6 bilhões, a preços de 2008. Após sucessivos adiamentos, o modelo de licitação passou por adaptações que levaram o leilão ser dividido em duas etapas.
Na primeira fase será escolhida a empresa detentora da tecnologia, que vai operar o trem por 40 anos, ficando responsável pelo investimento de R$ 8,7 bilhões. Em seguida, será feita a segunda etapa do leilão para a escolha das empresas que realizarão obras de infraestrutura (pontes, viadutos, túneis e via permanente), que consumirá R$ 26,9 bilhões, a preços de 2008.
Fonte - Revista Ferroviária 12/12/2013
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