Da tribuna da Assembleia tenho cobrado uma posição concreta do governador Pedro Taques (PDT) quanto à conclusão das obras.Parece que a intenção é desgastar a imagem do VLT. É inconcebível uma demora dessa. - Emanuel Pinheiro
Por Emanuel Pinheiro* - FolhaMax
foto - ilustração |
Da tribuna da Assembleia tenho cobrado uma posição concreta do governador Pedro Taques (PDT) quanto à conclusão das obras. Parece que a intenção é desgastar a imagem do VLT. É inconcebível uma demora dessa.
Sugeri a união da classe política, federal e estadual, para colaborar com a discussão, com intuito de buscar solução para o problema. Temos que puxar para nós esse debate, pois estamos lidando com uma obra de grande impacto social.
Fato é que o modal tinha custo inicialmente estimado em R$ 1,477 bilhão e que poderá chegar a R$ 2 bilhões se a obra ficar pronta em 2018. É preciso dar continuidade nas obras, afinal o VLT é o que há de melhor como transporte de qualidade e desejamos agora usufruí-lo.
O Consórcio que conduz o projeto recebeu mais de R$ 1 bilhão na gestão passada e exigiu do atual governo cerca de R$ 1 bilhão em aditivos para a conclusão do modal. A obra está paralisada desde o início deste ano e sem previsão de retomada.
Acontece que o governo assumiu compromisso com a continuidade das obras. O que não pode é se omitir. Recentemente o governo estadual pediu autorização à Justiça para restaurar os canteiros demolidos nas ruas de Cuiabá por conta das obras. Isso soa como um tapa na cara da sociedade.
As decisões políticas não podem ser judicializadas. O governo e o Consórcio VLT Cuiabá precisam explicar o que já foi feito até agora. A discussão precisa deixar o empirismo para que não fique apenas nas auditorias. Temos que olhar para frente e construir o nosso futuro.
A realidade é que o VLT deve ser visto como investimento que elevará nossa região a patamares de cidades desenvolvidas, pois, acessibilidade, sustentabilidade, deslocamento rápido, confortável e não poluente é o que clama nossa população, que aqui sofre com o calor, transporte de baixa qualidade, desconforto e com o caos do trânsito.
Os responsáveis por desmandos e irregularidades devem responder pelos seus atos junto ao Poder Judiciário e a órgãos e instituições competentes. Quanto ao Poder Executivo espera-se decisão política para retomada das obras. O importante é não deixar que essa situação vexatória continue prejudicando a população das duas principais cidades do Estado de Mato Grosso. Atitude faz a diferença!
*Emanuel Pinheiro é deputado estadual pelo Partido da República em Mato Grosso
Fonte - ABIFER 11/09/2015
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