O metrô de superfície deveria ter sido entregue para a Copa do Mundo de 2014, mas atualmente o contrato do estado com o Consórcio VLT, responsável pela obra. Não há cronograma válido para a retomada do modal de transporte, licitado em R$ 1,4 bilhão, que segue sem prazo para ser finalizado.
G1 - RF
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"Já começamos a fazer os pagamentos da desapropriação. Estamos conseguindo fazer as liberações [de dinheiro], mas isso vai demorar um ou dois anos, porque vamos fazer a liberação à medida que a obra for realizada. Como o cronograma inicia pelo Aeroporto-Porto, estamos dando prioridade para essa área. Depois, faremos a Avenida do CPA e a terceira será do Morro da Luz com o Coxipó", disse o secretário de estado de Cidades (Secid), Eduardo Chiletto.
Em relação aos gastos com o metrô de superfície, Chiletto disse que o estado não deverá pagar o valor adicional pedido pelo Consórcio VLT e que está tentando parceria para conseguir recursos.
"Se for somar mais o reajuste que querem, a obra ficaria em até R$ 2,2 bilhões. O estado não tem esse dinheiro e entendemos ilegal esse pedido. Estamos trabalhando paralelamente uma parceria público-privada para viabilizar a parte financeira, porque o que está pegando mais não é o cronograma de obras, é o financeiro", disse Chiletto.
O contrato foi suspenso no começo do ano pelo governo para que pudesse passar por auditorias motivadas por suspeitas de irregularidades. E, em abril, também foi suspenso, mas por 75 dias, pela Justiça Federal após conciliação entre consórcio e estado. O prazo terminou no dia 21 de junho. Em tese, o contrato deveria ter sido retomado nessa data, mas o Consórcio VLT pediu mais 30 dias de suspensão à Justiça. A solicitação ainda não foi julgada.
O VLT deverá ser implantado em dois eixos. Um do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até o CPA (Centro Político Administrativo), na capital; o outro entre o Coxipó e o Centro, ambos na capital. Enquanto as obras do VLT não são retomadas, o governo deverá fazer a readequação viária de trechos em que serão instalados os trilhos do modal de transporte. Deverão ser gastos R$ 2,7 milhões.
Transforma Mato Grosso
As declarações de Chiletto foram dadas durante lançamento do programa Transforma Mato Grosso, nesta segunda-feira (6), no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, que prevê realizar mais de três mil ações em diversas áreas até o final deste ano. O investimento deverá ser de R$ 3 bilhões.
Os eixos do programa são Viver Bem, Educar para Transformar e Emancipar, Cidades para Viver - Municípios Sustentáveis, Estado Participativo e Empreendedor, e Gestão Eficiente, Transparente e Integrada.
Fonte - Revista Ferroviária 07/07/2015
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