Depois de ficar três meses sem receber, consórcio suspendeu os trabalhos, porém demonstrou interesse em continuar o projeto. O governador Pedro Taques visitou ontem a antiga Secopa para tratar do andamento das obras do VLT
Gustava Nascimento - DC
Suspensas desde dezembro por falta de pagamento, as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) poderão ser retomadas somente em março, após o governo quitar as dívidas com o Consórcio VLT e assinar um novo aditivo de prazo para o contrato.
Em dezembro, após ficar mais de 90 dias sem receber os repasses do Governo do Estado, o Consórcio VLT pediu a suspensão do contrato. Sem previsão orçamentária, a Secopa acatou o pedido. A situação chegou a gerar um impasse entre os membros do consórcio que cogitaram abandonar a execução do modal de transporte, estimado em R$ 1,4 bilhão.
Ontem (15), membros do consórcio se reuniram com o secretário de Projetos Estratégicos, Gustavo de Oliveira, para decidir o futuro das obras.
Conforme o secretário, durante a reunião as empresas mostraram o interesse em continuar com as obras, repactuar o cronograma e fazer uma nova lógica de obras que afete menos a vida da população.
“As empresas pediram a suspensão por falta de pagamento. O contrato previa que, se não fossem pagas parcelas em 90 dias, o consórcio podia pedir a suspensão do contrato, e como houve a interrupção dos pagamentos, isso foi concedido a eles”.
Segundo Oliveira, as obras deverão ser retomadas em março, quando acaba o prazo pedido pelo governado Pedro Taques para analisar as condições de todas as obras referentes à Copa do Mundo.
Conforme o secretário, enquanto a obra não é retomada, o consórcio está fazendo a revisão dos projetos. A secretaria também encaminhou alguns pedidos de pontos específicos de trabalho e de reajustes das obras. As respostas deverão ser encaminhadas em aproximadamente 20 dias.
Segundo Oliveira, a única obra que será executada no período é a reforço no viaduto da Sefaz, interditado desde agosto de 2014, após apresentar sérios problemas estruturais.
De acordo com o Tribunal de Contas do Estado, o consórcio já recebeu aproximadamente R$ 900 milhões, o que corresponde a 60% do orçamento total. Apesar disso, somente 30% das obras físicas foram realizadas até o momento. Em contrapartida, muitas destas obras apresentaram problemas como os viadutos da UFMT e Sefaz.
VLT – O projeto do VLT foi Orçado em R$ 1,477 bilhão. Compreende 22,2 km de trilhos em dois eixos, por onde devem circular os 40 carros do VLT. O projeto prevê a execução de estações e terminais, bem como pontes, trincheiras e viadutos ao longo dos dois eixos. A obra está sob responsabilidade do consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.
Em dezembro, após ficar mais de 90 dias sem receber os repasses do Governo do Estado, o Consórcio VLT pediu a suspensão do contrato. Sem previsão orçamentária, a Secopa acatou o pedido. A situação chegou a gerar um impasse entre os membros do consórcio que cogitaram abandonar a execução do modal de transporte, estimado em R$ 1,4 bilhão.
Ontem (15), membros do consórcio se reuniram com o secretário de Projetos Estratégicos, Gustavo de Oliveira, para decidir o futuro das obras.
Conforme o secretário, durante a reunião as empresas mostraram o interesse em continuar com as obras, repactuar o cronograma e fazer uma nova lógica de obras que afete menos a vida da população.
“As empresas pediram a suspensão por falta de pagamento. O contrato previa que, se não fossem pagas parcelas em 90 dias, o consórcio podia pedir a suspensão do contrato, e como houve a interrupção dos pagamentos, isso foi concedido a eles”.
Segundo Oliveira, as obras deverão ser retomadas em março, quando acaba o prazo pedido pelo governado Pedro Taques para analisar as condições de todas as obras referentes à Copa do Mundo.
Conforme o secretário, enquanto a obra não é retomada, o consórcio está fazendo a revisão dos projetos. A secretaria também encaminhou alguns pedidos de pontos específicos de trabalho e de reajustes das obras. As respostas deverão ser encaminhadas em aproximadamente 20 dias.
Segundo Oliveira, a única obra que será executada no período é a reforço no viaduto da Sefaz, interditado desde agosto de 2014, após apresentar sérios problemas estruturais.
De acordo com o Tribunal de Contas do Estado, o consórcio já recebeu aproximadamente R$ 900 milhões, o que corresponde a 60% do orçamento total. Apesar disso, somente 30% das obras físicas foram realizadas até o momento. Em contrapartida, muitas destas obras apresentaram problemas como os viadutos da UFMT e Sefaz.
VLT – O projeto do VLT foi Orçado em R$ 1,477 bilhão. Compreende 22,2 km de trilhos em dois eixos, por onde devem circular os 40 carros do VLT. O projeto prevê a execução de estações e terminais, bem como pontes, trincheiras e viadutos ao longo dos dois eixos. A obra está sob responsabilidade do consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.
Fonte - Diário de Cuiba 16/01/2015
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