Ponto de Vista/Tecnologia 🔍
O motivo mais alegado é que a tecnologia é imprecisa e viola a privacidade do indivíduo. Tal suspeita foi fortalecida pelo fato de ter sido constatado que os algoritmos de reconhecimento são menos precisos na identificação de rostos de afrodescendentes e de asiáticos, em comparação aos rostos de pele branca.
Portogente
Esse apelo na Inglaterra tem sido feito por políticos e ativistas, objetivando a sua aplicação no reconhecimento facial ao vivo para vigilância pública. Casos têm sido constatados de empresas utilizarem essa tecnologia sem conhecimento prévio do público. Várias razões são apresentadas para justificar medidas de segurança nesse tipo de monitoramento.
O motivo mais alegado é que a tecnologia é imprecisa e viola a privacidade do indivíduo. Tal suspeita foi fortalecida pelo fato de ter sido constatado que os algoritmos de reconhecimento são menos precisos na identificação de rostos de afrodescendentes e de asiáticos, em comparação aos rostos de pele branca.
Para dar ideia da dimensão que vem tomando o uso dessa tecnologia, o governo chinês implantou o reconhecimento facial nas farmácias de Xangai para controlar as pessoas que compram alguns medicamentos. Assim, aqueles clientes que compram medicamentos controlados, como os psicotrópicos, serão solicitados para ser identificados por leitura facial. O objetivo é rastrear pessoas que utilizam essas substâncias para produzir drogas ilegais.
Diferente da cautela do Ocidente, na China o uso da tecnologia de identificação facial vem crescendo. Muitos dos seus aeroportos já são monitorados por ela. É um caminho sem volta e que tende a crescer. No futuro próximo, as câmeras que registram cenas criminosas nas ruas serão mais eficazes na identificação dos seus autores. Sempre com a probabilidade de condenar inocentes.
Fonte - Portogente 18/01/2020
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