O projeto prevê a construção de 22 km de linha. As empresas selecionadas ainda contarão com alimentação elétrica. O modelo também exigirá que o GDF reavalie a circulação dos ônibus que hoje trafegam na via W3.Dentro do plano está prevista a implementação, entre as quadras 600 e 900, de sistema para que ciclistas e pedestres circulem em segurança. O objetivo do governo é firmar uma parceria público-privada (PPP) a fim de viabilizar o empreendimento.
foto - ilustração/arquivo |
A partir de agora, elas trabalharão em um documento para que o sistema de transporte dentro do Plano Piloto saia do papel. Com tentativas frustradas desde a gestão do então governador José Roberto Arruda (PL), o VLT terá de obedecer diversas etapas e parâmetros para que, de fato, atenda a população.
Segundo o Chamamento de Manifestação de Interesse n.º 01/2019, o modal deve ligar o terminal da Asa Sul ao da Asa Norte, passando pela via W3, utilizando tecnologia VLT e sua extensão até o aeroporto. O escopo dos projetos, estudos, levantamentos ou investigações devem obedecer aos parâmetros exigidos por lei, além de passar pelo crivo da Secretaria de Mobilidade.
O projeto prevê a construção de 22 km de linha. As empresas selecionadas ainda contarão com alimentação elétrica. O modelo também exigirá que o GDF reavalie a circulação dos ônibus que hoje trafegam na via W3.
Dentro do plano está prevista a implementação, entre as quadras 600 e 900, de sistema para que ciclistas e pedestres circulem em segurança. O objetivo do governo é firmar uma parceria público-privada (PPP) a fim de viabilizar o empreendimento.
O estudo selecionado terá seus direitos associados transferidos à administração pública e só poderá ser divulgado após a publicação do Aviso de Audiência Pública sobre o tema.
VLT para 2020
No fim de julho, o governador Ibaneis Rocha (MDB) já havia reforçado sua intenção de retomar o projeto do VLT dentro de uma parceria público-privada (PPP). De acordo com o chefe do Executivo local, a iniciativa foi completamente remodelada. Em 30 de julho, o GDF assinou o distrato do projeto anterior com a Caixa Econômica Federal (CEF) a fim de iniciar o novo modelo. A decisão foi tomada após a União negar pedido de reconsideração do Palácio do Buriti para devolver R$ 26 milhões, antes destinados ao VLT.
A linha do novo VLT sairá do Aeroporto JK em direção ao Terminal da Asa Sul, próximo a 1ª Delegacia de Polícia. O transporte seguirá pela W3 Sul e W3 Norte. Nesta fase inicial, os trilhos acabam no Noroeste. "É um projeto que precisa acontecer, mas não aquele do passado", pontuou Ibaneis. Por enquanto, o governo não tem os valores consolidados. Pelo planejamento de Ibaneis, as obras do VLT começarão no início de 2020.
O que diz a Semob
Em nota, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) informou que o próximo passo do projeto será "discutir com o grupo selecionado a necessidade de fazer alguns ajustes e esclarecer algumas dúvidas, visando a sua apresentação em audiência pública".
Segundo a pasta, após a realização de audiência pública - ainda sem data marcada -, o estudo será "submetido ao Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e, em seguida, divulgado o edital de licitação".
Fonte - Revista Ferroviária 24/09/2019
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