Situações diversas que criaram uma série de transtornos para quem depende dos trens da Trensurb, ou simplesmente optou por utilizá-lo. As explicações da empresa se limitam em geral a descrever problemas pontuais. O diretor-presidente da Trensurb, David Borille, resume a situação desta maneira. "Acontecem problemas como acontece com ônibus, ele fura o pneu e tem que parar. Não é um sistema a prova de falha".
Diário de Canoas - Abifer
foto - ilustração/arquivo |
A última vez foi em 18 de julho, quando um dos trilhos quebrou por conta do frio nas imediações da Estação Fátima, em Canoas. Em 20 de junho, entretanto, a situação foi mais grave. Por problemas em cabos de energia no trecho de Sapucaia do Sul o serviço acabou sendo totalmente interrompido por 4 horas. Ocorreram problemas em 1º de julho, 16 de maio, 28 de abril, 13 de março, 3 de março, 13 de fevereiro e 12 de janeiro.
Situações diversas que criaram uma série de transtornos para quem depende do trem ou simplesmente optou por utilizá-lo. As explicações da empresa se limitam em geral a descrever problemas pontuais. O diretor-presidente da Trensurb, David Borille, resume a situação desta maneira. "Acontecem problemas como acontece com ônibus, ele fura o pneu e tem que parar. Não é um sistema a prova de falha".
O fato é que a linha do trem tem 35 anos no seu maior trajeto – da Estação Mercado até Sapucaia. O desgaste deve ser considerado até porque toda linha está na superfície e, portanto, sujeita às intempéries do tempo. Entre as situações surgidas, a rede aérea merece atenção especial, pois só neste ano ela foi motivo de paradas em três ocasiões. Borille explica que hoje há um plano de substituição de isoladores para a região de Sapucaia, local onde ocorreram mais falhas.
A situação fica mais delicada por conta de um problema maior. Desde abril de 2016 o sistema está sem uma das cinco subestações que mandam energia elétrica para os trens. A subestação de Sapucaia do Sul está inativa por conta de um incêndio. Estão funcionando Farrapos, Fátima, São Luiz e Liberdade. De acordo com Borille, os trens agora precisam andar em velocidade mais reduzida no trecho de Sapucaia do Sul até Novo Hamburgo. A situação só deve ser resolvida no final do ano que vem.
Na terça-feira (1º), a empresa finalmente firmou contrato com a Siemens para a construir a nova subestação de energia em Sapucaia do Sul, além de recuperar a cabine de seccionamento e paralelismo Luiz Pasteur. O valor do contrato é de R$ 18,577 milhões. A previsão de conclusão é de 15 meses a partir da ordem de início de serviços. Até lá o esforço é para manter as demais subestações em funcionamento e evitar que o sistema não fique inviabilizado.
Fonte - Abifer 04/08/2017
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