Iniciada em março, a fiscalização das vias com câmeras vem gerando polêmica por conta do nível de detalhamento das imagens dos equipamentos instalados. Na ação judicial, Costa Filho alega que o videomonitoramento “afronta os direitos fundamentais relativos à intimidade e à vida privada.”
Edwirges Nogueira
Correspondente da Agência Brasil
foto - ilustração/Gov.CE |
Iniciada em março, a fiscalização das vias com câmeras vem gerando polêmica por conta do nível de detalhamento das imagens dos equipamentos instalados. Na ação judicial, Costa Filho alega que o videomonitoramento “afronta os direitos fundamentais relativos à intimidade e à vida privada.”
A nova medida obedece a Resolução 532 de 2015 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). No entanto, o MPF questiona esse fato ao afirmar que não houve regulamentação dos equipamentos que devem ser utilizados. Segundo o procurador da República, as câmeras utilizadas pela Autarquia Municipal de Trânsito de Fortaleza alcançam 400 metros e têm zoom de 20 vezes.
A autarquia, que implanta e promove a fiscalização por videomonitoramento, disse em nota que ainda não foi notificada da ação judicial, mas que tem “total tranquilidade” quanto a obedecer a resolução do Contran.
A nota diz ainda que a autarquia vai prestar todos os esclarecimentos à população sobre “a importância da utilização das câmeras no monitoramento do tráfego, no atendimento mais ágil aos acidentes e na coibição de irregularidades que comprometem tanto a fluidez quanto a segurança.” A previsão é que 41 cruzamentos de Fortaleza tenham esse tipo de fiscalização.
Fonte - Agência Brasil 30/05/2017
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