O imóvel de 157 anos é tombado desde 2002 como Bem Cultural da Bahia, por meio do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), unidade da Secretaria de Cultura do Estado (Secult). O asilo recebeu a visita de D. Pedro II, na década da inauguração, e ganhou o nome em homenagem à filha do imperador, a princesa Isabel.
Da Redação
foto - Geraldo Moniz |
O imóvel de 157 anos é tombado desde 2002 como Bem Cultural da Bahia, por meio do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), unidade da Secretaria de Cultura do Estado (Secult). O asilo recebeu a visita de D. Pedro II, na década da inauguração, e ganhou o nome em homenagem à filha do imperador, a princesa Isabel.
“O edifício tem escala monumental em estilo neoclássico, com planta do tenente coronel João Bloem, do Corpo de Engenheiros Militares do Império, fachada principal, escadaria e jardins escalonados voltados para a Baixa dos Sapateiros, formando um cenário de magnitude para quem está no Pelourinho”, explica o diretor-geral do Ipac, João Carlos de Oliveira.
Segundo ele, o asilo possui formato de eixo, de grande rigor formal, com 75 quartos voltados para o exterior e o pátio interno, fora outros cômodos, seis grandes salões e mais de 100 janelas. “A construção do prédio é em alvenaria de tijolo, a escadaria de mármore italiano e o piso do saguão em lioz colorido”.
foto - Geraldo Moniz |
No local, abaixo da escadaria, está sendo construída a Praça Ary Barroso, mais um espaço de lazer para o Centro Histórico de Salvador, com área de 470 metros quadrados e acesso pela Baixa dos Sapateiros. “Estamos verificando a possibilidade de implantar uma iluminação especial após o término das obras”, informa o diretor da Diretoria do Centro Antigo de Salvador, da Conder, Maurício Mathias. Ele enfatiza que a reforma integra o trabalho de conservação e manutenção que o órgão realiza na área.
O investimento é de R$ 500 mil para a reforma da fachada, área externa e pintura, com recursos do Tesouro Estadual. O prédio é coberto por quatro lances de telhado de uma só água, que convergem para o pátio onde se encontra uma cisterna. Em 1886, Lopes Rodrigues desenha nova fachada para o edifício e, em 1914, Rossi Batista levanta um frontão com o brasão da Ordem. A construção da escadaria se dá entre 1901 e 1907.
O presidente da Ordem 3ª do São Francisco, proprietária do asilo, Jaime Baleeiro, comemora as obras. “A última reforma aconteceu há mais de 30 anos”. A ideia da Conder é instalar linha contínua de aparelhos na moldura superior da fachada, criando um banho de luz de cima para baixo, valorizando sua arquitetura e minimizando a entrada de luz na área interna. Mais informações sobre a intervenção no imóvel estão disponíveis no site Centro Antigo.
Com informações da Secom Ba. 18/01/2017
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