Meio Ambiente
Revista Amazônia
foto - PNUMA/RA |
“É profundamente perturbador saber que os níveis globais das 400 partes por milhão (ppm) já tenham sido alcançados no mês de setembro pela primeira vez”, disse o diretor da agência da ONU, Robert Glasser, em comunicado à imprensa.
“A última vez que os níveis de dióxido de carbono atingiram esse patamar foi há 15 a 20 milhões de anos”, acrescentou.
Segundo Robert Glasser, os níveis mais baixos são geralmente registrados em setembro, o que traduz a improbabilidade de se ver níveis menores que das 400 partes por milhão (ppm) no futuro.
“Estamos elevando sistematicamente os níveis de risco de desastres para as gerações futuras. É possível que eventos climáticos mais severos aconteçam nos próximos anos”, sublinhou Glasser.
Catástrofes climáticas já são responsáveis por 90% de todas as devastações causadas por desastres naturais. Esses desastres são potencialmente prejudiciais, especialmente para os países de baixa e média renda que contribuem pouco paras as emissões de gases de efeitos estufa, mas têm grandes populações expostas a secas, inundações e tempestades.
“Uma ação muito mais vigorosa é necessária para uma razoável chance de limitar o aquecimento global a 2 graus Celsius, embora o Acordo de Paris reconheça que limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius reduziria significativamente os riscos e os impactos da mudança climática”, frisou Glasser.
A UNISDR é o ponto focal entre as Nações Unidas e das organizações regionais para a coordenação da redução de desastres.
Fonte - Revista Amazônia 19/10/2016
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