Economia
Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração/Google |
Segundo Gonçalves, em situações de crise o comércio “está na linha de frente. É o primeiro a sentir os efeitos da retração da economia, considerando, principalmente, a inflação alta que corrói o salário do trabalhador e, também, o desemprego. As pessoas sem trabalho não podem comprar, não podem consumir”.
Aldo Gonçalves informou que, apesar da crise, já se avista luz no fim do túnel. “Só que o túnel é muito comprido.” De acordo com o dirigente, as perspectivas de melhora só ocorrerão no próximo ano. “Temos expectativas de melhora, mas as medidas concretas ainda não apareceram”.
Alugueis
O presidente do CDL-Rio lembrou que o índice de desemprego é o primeiro a ser atingido em qualquer crise e o último a sair. “Até a retomada dos investimentos pelas empresas, o emprego é o último índice a se recuperar. E o emprego é fundamental para o comércio”, afirmou.
Para Aldo Gonçalves, também contribuiu para o fechamento dos estabelecimentos comerciais o elevado preço dos alugueis, principalmente no custo das renovações contratuais. O fechamento das 2.376 lojas varejistas nos sete primeiros meses deste ano mostra aumento de 15,7% em comparação ao mesmo período do ano passado. Em todo o estado do Rio de Janeiro, a extinção de 6.080 empresas superou em 18,8% o resultado registrado em igual período de 2015.
Somente no mês de julho, 793 estabelecimentos comerciais encerraram atividades na cidade do Rio, com crescimento de 102% em relação ao mesmo mês de 2015. Dessas, a maior parte (278) ocorreu na zona norte, seguida de 224 na zona oeste, 150 na zona sul e 141 no centro.
Fonte - Agência Brasil 09/10/2016
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