Direitos humanos
Grupo participa de caminhada, organizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, pelo fim de todas as formas de violência contra a mulher.Coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias (CAO) de Justiça de Violência Doméstica Contra a Mulher, Lúcia Iloizio disse que, em 2015, o MPRJ recebeu cerca de 32 mil denúncias de violência contra a mulher
Repórter da Agência Brasil
A Caminhada pelo Fim de Todas as Formas de Violência Contra as Mulheres, neste domingo (6), na orla da Praia de Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro, teve como principal objetivo passar para a população uma mensagem sobre a necessidade de dizer não a qualquer forma de violência, principalmente contra as mulheres.
Todo os meses, a Ouvidoria do Ministério Público do estado (MPRJ) recebe quase duas mil denúncias, sendo que 5% delas estão relacionadas à violência doméstica contra a mulher. Citando o Mapa da Violência, a promotora Lúcia Iloizio lembrou que o Brasil ocupa a 5º posição em um ranking envolvendo 83 países, como um dos que mais praticam assassinatos contra as mulheres, à frente inclusive, de nações em guerra.
Coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias (CAO) de Justiça de Violência Doméstica Contra a Mulher, Lúcia Iloizio disse que, em 2015, o MPRJ recebeu cerca de 32 mil denúncias de violência contra a mulher, das quais 70% diziam respeito à violência doméstica. Por isso, a ideia da passeata foi “conscientizar a população, de uma maneira geral, da necessidade de não se praticar a violência doméstica, principalmente contra as mulheres, as maiores vitimas”.
O evento que contou com a participação de entidades da sociedade civil e de cerca de 150 pessoas, em sua maioria ligadas ao MPRJ e à Polícia Militar, inclusive a banda da PM. Uma equipe de atendentes da Ouvidoria Itinerante do Ministério Público recebeu denúncias de violência contra a mulher.
A promotora Lúcia Iloizio falou do aspecto abrangente e das implicações da violência contra as mulheres: “Os danos decorrentes dessa violência atingem a todos nós, refletindo inclusive no aspecto econômico. Em muitos casos, a situação gera uma redução da capacidade produtiva da mulher, temporária ou definitiva, quando não resulta na sua incapacidade para o trabalho, além de traumas de ordem psicológica e outros danos, inclusive para os filhos”.
Presente à caminhada, o comandante-geral da PM, coronel Alberto Pinheiro Neto, anunciou a assinatura de um protocolo entre a PM e o MPRJ para integrar os canais técnicos já existentes, de modo a que haja um aumento do número de casos de notificações de violência contra a mulher.
“A ideia é adotar um canal instantâneo nos hospitais onde já existe a presença da Policia Militar para, em que os casos em que haja suspeita de agressão contra a mulher, o Ministério Público venha a ser informado de imediato da ocorrência, a fim de a aumentar o escopo da cobertura das ações de apoio às mulheres que venham a sofrer algum caso de agressão”.
As denúncias ao Ministério Público do estado sobre violências contra mulheres podem ser feitas pelo telefone 127, da Ouvidoria do MPRJ, ou pelo site do Ministério Público.
Fernando Frazão/Agência Brasil |
Todo os meses, a Ouvidoria do Ministério Público do estado (MPRJ) recebe quase duas mil denúncias, sendo que 5% delas estão relacionadas à violência doméstica contra a mulher. Citando o Mapa da Violência, a promotora Lúcia Iloizio lembrou que o Brasil ocupa a 5º posição em um ranking envolvendo 83 países, como um dos que mais praticam assassinatos contra as mulheres, à frente inclusive, de nações em guerra.
Coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias (CAO) de Justiça de Violência Doméstica Contra a Mulher, Lúcia Iloizio disse que, em 2015, o MPRJ recebeu cerca de 32 mil denúncias de violência contra a mulher, das quais 70% diziam respeito à violência doméstica. Por isso, a ideia da passeata foi “conscientizar a população, de uma maneira geral, da necessidade de não se praticar a violência doméstica, principalmente contra as mulheres, as maiores vitimas”.
O evento que contou com a participação de entidades da sociedade civil e de cerca de 150 pessoas, em sua maioria ligadas ao MPRJ e à Polícia Militar, inclusive a banda da PM. Uma equipe de atendentes da Ouvidoria Itinerante do Ministério Público recebeu denúncias de violência contra a mulher.
A promotora Lúcia Iloizio falou do aspecto abrangente e das implicações da violência contra as mulheres: “Os danos decorrentes dessa violência atingem a todos nós, refletindo inclusive no aspecto econômico. Em muitos casos, a situação gera uma redução da capacidade produtiva da mulher, temporária ou definitiva, quando não resulta na sua incapacidade para o trabalho, além de traumas de ordem psicológica e outros danos, inclusive para os filhos”.
Presente à caminhada, o comandante-geral da PM, coronel Alberto Pinheiro Neto, anunciou a assinatura de um protocolo entre a PM e o MPRJ para integrar os canais técnicos já existentes, de modo a que haja um aumento do número de casos de notificações de violência contra a mulher.
“A ideia é adotar um canal instantâneo nos hospitais onde já existe a presença da Policia Militar para, em que os casos em que haja suspeita de agressão contra a mulher, o Ministério Público venha a ser informado de imediato da ocorrência, a fim de a aumentar o escopo da cobertura das ações de apoio às mulheres que venham a sofrer algum caso de agressão”.
As denúncias ao Ministério Público do estado sobre violências contra mulheres podem ser feitas pelo telefone 127, da Ouvidoria do MPRJ, ou pelo site do Ministério Público.
Fonte - Agência Brasil 06/12/2015
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