Mobilidade
O transporte coletivo será o principal meio de deslocamento e quem comprar uma passagem poderá fazer um trecho de ônibus, outro no metrô e terminar a viagem em uma unidade de alugueis de carro, por exemplo.
Mariana Czerwonka
Portal do Trânsito/Por Ricardo Simões*
Estudos apontam que em 30 anos é possível que o trânsito, como conhecemos hoje, seja completamente extinto. Em um futuro próximo, será possível imaginar uma integração maior dos diversos modais no transporte urbano com as vias. O transporte coletivo será o principal meio de deslocamento e quem comprar uma passagem poderá fazer um trecho de ônibus, outro no metrô e terminar a viagem em uma unidade de alugueis de carro, por exemplo.
Se fosse possível fazer uma fotografia do trânsito do futuro, provavelmente, a imagem teria alguma forma híbrida entre transporte público e veículos particulares. Já há algumas iniciativas nos dois sentidos: carros como forma de serviço e também a integração entre veículo próprio e o transporte público, que faz parte do conceito Dual Mode Vehicle;(Sendo desenvolvido em Copenhague na Dinamarca) ha ou então o próprio veículo sendo parte do transporte público, como um vagão dentro de um grande sistema de trens ou metrôs. O certo é que as diversas formas de veículos existentes, tenderão a convergir para um modelo de convivência mais harmoniosa em prol da melhoria da qualidade de vida nas cidades.
Além disso, problemas como engarrafamentos e acidentes de trânsito serão minimizados através de planos de mobilidade mais maduros. O automóvel, por exemplo, apesar de um componente muito importante no trânsito, não será o principal. É provável que as cidades sejam transformadas, à medida do tempo, com a adoção dos novos modelos de deslocamento, mais silenciosos, menos poluentes, mais econômicos e sustentáveis.
Diversas tecnologias estão sendo desenvolvidas para diminuir e até extinguir os problemas de trânsito tão comuns nas metrópoles do mundo. As novas técnicas tornarão as cidades mais inteligentes e ajudarão as metrópoles a vencer problemas não só de trânsito, mas também de segurança e urbanismo. Os centros de controle, carros inteligentes e a automatização da condução são exemplos do que estará presente para o trânsito do futuro.
Neste contexto, a fiscalização das condutas continuaria tendo seu valor. No entanto, com o maior controle dos veículos através do IOT (Internet of Things) – que permite a interligação de objetos do mundo real com o mundo virtual por meio de sensores – e outras tecnologias, os modelos de fiscalização passem a ser preventivos ao invés de punitivos/corretivos. Com a sinergia entre os modelos de veículos do futuro, a integração entre os modais e meios de transporte público talvez tenhamos uma transformação mais efetiva do comportamento do cidadão.
É natural que, para sua entrada em nosso dia a dia, tais iniciativas dependam de estudos mais profundos e aprimoramento. No entanto, é fato a necessidade de toda uma infraestrutura conceitual e de integração, desenhada através de protocolos e padrões para que se possa extrair o melhor dessa diversidade de tecnologias. Para isso, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), através de seu grupo de estudos - CEE-127, que trata dos Sistemas Inteligentes de Transporte (ITS) – ações de gestão de trânsito que integram diferentes tecnologias para controle e melhoria da mobilidade –, trabalha no intuito de consolidar os parâmetros mínimos de interoperabilidade e funcionamento de todo o escopo que compreende o tema ITS.
* Ricardo Simões é gerente de produtos da Perkons e membro da Comissão de Estudos de ITS da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
Se fosse possível fazer uma fotografia do trânsito do futuro, provavelmente, a imagem teria alguma forma híbrida entre transporte público e veículos particulares. Já há algumas iniciativas nos dois sentidos: carros como forma de serviço e também a integração entre veículo próprio e o transporte público, que faz parte do conceito Dual Mode Vehicle;(Sendo desenvolvido em Copenhague na Dinamarca) ha ou então o próprio veículo sendo parte do transporte público, como um vagão dentro de um grande sistema de trens ou metrôs. O certo é que as diversas formas de veículos existentes, tenderão a convergir para um modelo de convivência mais harmoniosa em prol da melhoria da qualidade de vida nas cidades.
Além disso, problemas como engarrafamentos e acidentes de trânsito serão minimizados através de planos de mobilidade mais maduros. O automóvel, por exemplo, apesar de um componente muito importante no trânsito, não será o principal. É provável que as cidades sejam transformadas, à medida do tempo, com a adoção dos novos modelos de deslocamento, mais silenciosos, menos poluentes, mais econômicos e sustentáveis.
Diversas tecnologias estão sendo desenvolvidas para diminuir e até extinguir os problemas de trânsito tão comuns nas metrópoles do mundo. As novas técnicas tornarão as cidades mais inteligentes e ajudarão as metrópoles a vencer problemas não só de trânsito, mas também de segurança e urbanismo. Os centros de controle, carros inteligentes e a automatização da condução são exemplos do que estará presente para o trânsito do futuro.
Neste contexto, a fiscalização das condutas continuaria tendo seu valor. No entanto, com o maior controle dos veículos através do IOT (Internet of Things) – que permite a interligação de objetos do mundo real com o mundo virtual por meio de sensores – e outras tecnologias, os modelos de fiscalização passem a ser preventivos ao invés de punitivos/corretivos. Com a sinergia entre os modelos de veículos do futuro, a integração entre os modais e meios de transporte público talvez tenhamos uma transformação mais efetiva do comportamento do cidadão.
É natural que, para sua entrada em nosso dia a dia, tais iniciativas dependam de estudos mais profundos e aprimoramento. No entanto, é fato a necessidade de toda uma infraestrutura conceitual e de integração, desenhada através de protocolos e padrões para que se possa extrair o melhor dessa diversidade de tecnologias. Para isso, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), através de seu grupo de estudos - CEE-127, que trata dos Sistemas Inteligentes de Transporte (ITS) – ações de gestão de trânsito que integram diferentes tecnologias para controle e melhoria da mobilidade –, trabalha no intuito de consolidar os parâmetros mínimos de interoperabilidade e funcionamento de todo o escopo que compreende o tema ITS.
* Ricardo Simões é gerente de produtos da Perkons e membro da Comissão de Estudos de ITS da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
Fonte - Portal do Trânsito 27?10/2015
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