“Nós fazemos um ajuste, mas não temos um desequilíbrio estrutural, nós continuamos com US$ 370 bilhões de reserva, temos um sistema financeiro absolutamente sem bolha. Não é igual aos problemas que foram enfrentados no passado, quebrou, não tinha dinheiro para pagar a dívida.
RA
O Brasil mantém US$ 370 bilhões de reservas e tem um sistema financeiro saudável. Por isso, o ajuste econômico feito pelo governo hoje é diferente dos que ocorrem em outros países ou mesmo dos que foram feitos no passado, disse a presidenta Dilma Rousseff nesta quinta-feira (11), em entrevista coletiva ao final da final da Cúpula Celac-União Europeia, em Bruxelas.
“Nós fazemos um ajuste, mas não temos um desequilíbrio estrutural, nós continuamos com US$ 370 bilhões de reserva, temos um sistema financeiro absolutamente sem bolha. E esse ajuste é um ajuste macroeconômico fundamental, um ajuste fiscal. Não é igual aos problemas que foram enfrentados no passado, quebrou, não tinha dinheiro para pagar a dívida. A nossa dívida externa hoje, nós somos credores, situação completamente diferente. Todos os países quando sofrem as consequências de uma crise da proporção dessa tem que fazer seus ajustes.”
Dilma afirmou que o Brasil está tomando todas as medidas necessárias para se fortalecer macroeconomicamente. E explicou que o governo praticou uma política anticíclica para impedir que a crise de 2008 que causou desemprego e perda de renda na Europa e no restante do mundo todo, não tivesse o mesmo efeito no Brasil e que agora o ajuste é necessário para recompor a capacidade fiscal.
Agenda de investimentos
A presidenta reforçou que além do necessário ajuste fiscal, há também a agenda de investimentos do governo, outro pilar para retomada do crescimento sustentável da economia brasileira. Ela lembrou do Programa de Investimento em Logística (PIL), lançado na terça-feira (9). “O lançamento do PIL vai ser uma das alavancas; programa de exportações, vamos continuar com nossa política social, Minha Casa Minha Vida 3.”
Dilma ressaltou também que haverá outro elemento na conjuntura internacional que terá repercussão na economia mundial, que é a variação nos juros americanos, mas ressaltou: “Nós estamos preparados para isso”.
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“Nós fazemos um ajuste, mas não temos um desequilíbrio estrutural, nós continuamos com US$ 370 bilhões de reserva, temos um sistema financeiro absolutamente sem bolha. E esse ajuste é um ajuste macroeconômico fundamental, um ajuste fiscal. Não é igual aos problemas que foram enfrentados no passado, quebrou, não tinha dinheiro para pagar a dívida. A nossa dívida externa hoje, nós somos credores, situação completamente diferente. Todos os países quando sofrem as consequências de uma crise da proporção dessa tem que fazer seus ajustes.”
Dilma afirmou que o Brasil está tomando todas as medidas necessárias para se fortalecer macroeconomicamente. E explicou que o governo praticou uma política anticíclica para impedir que a crise de 2008 que causou desemprego e perda de renda na Europa e no restante do mundo todo, não tivesse o mesmo efeito no Brasil e que agora o ajuste é necessário para recompor a capacidade fiscal.
Agenda de investimentos
A presidenta reforçou que além do necessário ajuste fiscal, há também a agenda de investimentos do governo, outro pilar para retomada do crescimento sustentável da economia brasileira. Ela lembrou do Programa de Investimento em Logística (PIL), lançado na terça-feira (9). “O lançamento do PIL vai ser uma das alavancas; programa de exportações, vamos continuar com nossa política social, Minha Casa Minha Vida 3.”
Dilma ressaltou também que haverá outro elemento na conjuntura internacional que terá repercussão na economia mundial, que é a variação nos juros americanos, mas ressaltou: “Nós estamos preparados para isso”.
Fonte - Revista Amazônia 12/06/2015
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