O impasse está entre a diferença de reajuste pedida pela categoria e a oferecida pela empresa. Os ferroviários pleiteiam pelo maior índice de reajuste, que ficou em 7,89%, mais 10% de aumento real. A CPTM informou que não poderia oferecer mais do que 6,65% de reajuste salarial, incluindo também as demais cláusulas econômicas, ou seja, nenhum aumento real.
O Diário
foto - ilustraão |
O impasse está entre a diferença de reajuste pedida pela categoria e a oferecida pela empresa. Os ferroviários pleiteiam pelo maior índice de reajuste, que ficou em 7,89%, mais 10% de aumento real. A CPTM informou que não poderia oferecer mais do que 6,65% de reajuste salarial, incluindo também as demais cláusulas econômicas, ou seja, nenhum aumento real.
“Durante todo este tempo que estamos em estado de greve, a empresa não nos ofereceu nada de diferente, apesar de afirmar que mantém as negociações abertas. Nós pedimos uma nova reunião, mas eles não se pronunciaram a respeito do assunto. Não podemos simplesmente invadir a sede deles e começar uma reunião. Não queríamos chegar ao extremo da greve, mas se não tiver outra solução vai ser o que teremos que fazer”, falou Leonildo Bittencourt Canabrava, secretário geral do sindicato.
Questionado sobre a decisão da maioria dos funcionários que participarão do encontro de hoje, Canabrava disse que não é possível fazer uma previsão. “Isso é muito difícil de avaliar e dar uma posição. A decisão realmente só acontece na própria assembeia, não dá para tirar uma média pela opinião da maioria, porque às vezes muda-se de ideia. O nosso trabalho é só de conscientizar o trabalhador de que a greve é um direto dele e falar sobre o que podemos conquistar se ela acontecer”, afirmou o secretário.
Caso a greve seja deflagrada, grande parte dos cerca de 2,5 mil ferroviários devem aderir à paralisação. O ato prejudicaria os mais de 700 mil usuários que utilizam a Linha 11-Coral por dia e mais cerca de, 260 mil que fazem o uso da Linha 12-Safira diariamente.
A CPTM voltou a afirmar que na última reunião com os sindicatos que representam a categoria ferroviária, realizada no dia 7 deste mês, apresentou proposta para as cláusulas econômicas reivindicando reajuste de 6,65%, o que corresponde ao índice de inflação do período (base março), calculada pelo IPC/FIPE. A Companhia disse também que as negociações se mantêm abertas.
Fonte - Revista Ferroviária 20/05/2015
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