Segundo anunciou hoje (2) a Televisão Central da China (CCTV), 49 países já aderiram ou pediram a adesão ao Asian Infrastruture Investment Bank (AIIB), mas "contando com os pedidos de adesão de última hora, o número deverá exceder os 50", disse um diplomata europeu à agência Lusa.Na quarta-feira (1°), um dia depois do prazo limite fixado pelos 21 primeiros proponentes do AIIB, a imprensa oficial chinesa contabilizou 46 países interessados.
Da Agência Lusa
foto - ilustração/Wikipédia |
Segundo anunciou hoje (2) a Televisão Central da China (CCTV), 49 países já aderiram ou pediram a adesão ao Asian Infrastruture Investment Bank (AIIB), mas "contando com os pedidos de adesão de última hora, o número deverá exceder os 50", disse um diplomata europeu à agência Lusa.
Na quarta-feira (1°), um dia depois do prazo limite fixado pelos 21 primeiros proponentes do AIIB, a imprensa oficial chinesa contabilizou 46 países interessados.
Aquele número, contudo, não incluía os últimos pedidos que, devido ao fuso horário, não entraram na conta. Os pedidos de adesão de Portugal, Islândia e Israel, por exemplo, só foram anunciados hoje (2) na imprensa chinesa.
Com um capital inicial de US$ 50 bilhões de dólares e sede em Pequim, o AIIB – lançado em outubro passado na capital chinesa por 21 países asiáticos - deverá ser formalmente estabelecido até ao final deste ano.
A iniciativa foi vista, em Washington, como um desafio à ordem financeira instituída após a 2ª Guerra Mundial sob a hegemonia dos Estados Unidos e da Europa ocidental, para tentar criar uma alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional.
Mas em meados de março, o Reino Unido anunciou adesão ao AIIB e, a seguir, as maiores economias europeias, entre as quais Alemanha, França e Itália, fizeram o mesmo.
Austrália, Áustria, Brasil, Coreia do Sul, Dinamarca, Egito, Espanha, Finlândia, Holanda, Luxemburgo, Rússia, Suécia e Suíça também já aderiram.
A própria Noruega, país com o qual a China mantém relações frias desde a atribuição do Prêmio Nobel da Paz ao dissidente chinês preso Liu Xiaobo, em 2010, pediu igualmente para aderir.
Entre as maiores economias mundiais, apenas os Estados Unidos e o Japão continuam de fora, apesar de Washington já ter manifestado disponibilidade para acolher o novo banco.
"Os Estados Unidos estão prontos para receber novas contribuições para o desenvolvimento da arquitetura internacional, incluindo o AIIB, desde que essas instituições completem as instituições financeiras internacionais existentes, compartilhem o forte empenho da comunidade internacional para um processo genuíno de decisão multilateral e melhorem os padrões e garantias dos empréstimos", disse o secretário norte-americano do Tesouro, Jacob Lew, na quarta-feira, após uma visita de dois dias a Pequim.
Bangladesh, Birmânia, Brunei, Cambodja, Cazaquistão, China Filipinas, Índia, Indonésia, Kuwait, Laos, Malásia, Mongólia, Nepal, Omã, Paquistão, Qatar, Singapura, Sri Lanka, Tailândia, Uzbequistão e Vietname foram os primeiros 21 proponentes do AIIB.
O número de fundadores subiu para 31, incluindo a Alemanha, Indonésia e Nova Zelândia. Até ao próximo dia 15 de abril, será anunciado o número oficial de fundadores.
Fonte - Agência Brasil 02/04/2015
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