Economia
Por Redação-CB
Com Reuters-de Nova Déli
A recuperação econômica global continua “muito lenta, muito frágil e muito desigual”, afirmou nesta segunda-feira a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, na Índia, descrevendo a terceira maior economia da Ásia como um raro destaque positivo em um horizonte global nebuloso.
Em um discurso em Nova Délhi, ela disse que as políticas monetárias nas principais economias do mundo estavam em descompasso e que, mesmo bem administradas, poderiam causar “excessiva volatilidade” nos mercados financeiros internacionais.
– Olhando para o futuro, algo melhor ainda pode vir na esteira de baixos preços do petróleo e taxas de juros – disse Lagarde em discurso para estudantes mulheres. “Ainda assim, há riscos significativos para esta frágil recuperação global.”
O primeiro desses riscos é o que Lagarde chamou de “política monetária assíncrona” em economias avançadas, com os Estados Unidos e Grã-Bretanha normalizando suas posições, enquanto a área do euro e Japão aumentam estímulos monetários.
A advertência da líder do FMI chega nas vésperas de uma reunião do Federal Reserve, banco central dos EUA, que deve sinalizar um aumento nas ultrabaixas taxas de juros tão logo quanto em junho. Maiores taxas de juros nos EUA poderiam engatilhar uma enxurrada de capital a partir dos mercados emergentes inundados com dólares baratos.
Mais de seis anos após a crise financeira global, a economia mundial deve crescer apenas 3,5% este ano e 3,7% em 2016, disse Lagarde, reiterando previsões recentes do FMI.
A zona do euro e o Japão enfrentam risco de ficarem presos a um baixo crescimento e baixa inflação, afirmou ela, tornando difícil a redução do desemprego e das dívidas e aumentando o risco de recessão e pressões deflacionárias.
Os mercados emergentes, enquanto isso, podem enfrentar um “triplo impacto” de uma moeda norte-americana mais forte, taxas de juros mais elevadas no mundo e fluxos globais de capital mais voláteis, acrescentou Lagarde.
A economia indiana está indo melhor que a de seus pares, com recentes reformas na política e melhoria na confiança dos empresários posicionando as bases para um crescimento de 7,5%no ano fiscal que começa em 1º de abril, disse Lagarde.
Em um discurso em Nova Délhi, ela disse que as políticas monetárias nas principais economias do mundo estavam em descompasso e que, mesmo bem administradas, poderiam causar “excessiva volatilidade” nos mercados financeiros internacionais.
– Olhando para o futuro, algo melhor ainda pode vir na esteira de baixos preços do petróleo e taxas de juros – disse Lagarde em discurso para estudantes mulheres. “Ainda assim, há riscos significativos para esta frágil recuperação global.”
O primeiro desses riscos é o que Lagarde chamou de “política monetária assíncrona” em economias avançadas, com os Estados Unidos e Grã-Bretanha normalizando suas posições, enquanto a área do euro e Japão aumentam estímulos monetários.
A advertência da líder do FMI chega nas vésperas de uma reunião do Federal Reserve, banco central dos EUA, que deve sinalizar um aumento nas ultrabaixas taxas de juros tão logo quanto em junho. Maiores taxas de juros nos EUA poderiam engatilhar uma enxurrada de capital a partir dos mercados emergentes inundados com dólares baratos.
Mais de seis anos após a crise financeira global, a economia mundial deve crescer apenas 3,5% este ano e 3,7% em 2016, disse Lagarde, reiterando previsões recentes do FMI.
A zona do euro e o Japão enfrentam risco de ficarem presos a um baixo crescimento e baixa inflação, afirmou ela, tornando difícil a redução do desemprego e das dívidas e aumentando o risco de recessão e pressões deflacionárias.
Os mercados emergentes, enquanto isso, podem enfrentar um “triplo impacto” de uma moeda norte-americana mais forte, taxas de juros mais elevadas no mundo e fluxos globais de capital mais voláteis, acrescentou Lagarde.
A economia indiana está indo melhor que a de seus pares, com recentes reformas na política e melhoria na confiança dos empresários posicionando as bases para um crescimento de 7,5%no ano fiscal que começa em 1º de abril, disse Lagarde.
Fonte - Correio do Brasil 16/03/2015
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