O risco de acidentes envolvendo cabos elétricos é uma constante entre os pedestres em Salvador.Na praia de Pituaçu, próximo ao circo Picolino, o desnível na calçada causado pela falta da tampa que protegeria os fios afeta principalmente os ciclistas.
Kelly Cerqueira - TB
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De responsabilidade da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), a situação se repete em vários pontos de Salvador, não se restringindo apenas à região da orla marítima.
Na praia de Pituaçu, próximo ao circo Picolino, o desnível na calçada causado pela falta da tampa que protegeria os fios afeta principalmente os ciclistas.
Os poucos centímetros que separam o buraco da ciclovia fizeram com que o estudante Fernando Santos Souza invadisse a área destinada para os pedestres para não correr o risco de sofrer um acidente. “Se a bicicleta cair aí, o pneu estoura na hora. Sem contar o risco de choque elétrico”, justificou.
Quem também reclamou da situação foi Rodrigo Bahia, morador do jardim Califórnia. “Quando havia barraca de praia aqui na Orla eu pisei em um fio solto na areia e tomei choque. Nunca esqueci disso, então já ando de olho nestas coisas”, contou. Frequentador assíduo da orla, ele diz que nunca presenciou um acidente envolvendo a fiação pública, mas garante que a situação das caixas subterrâneas na orla é um risco constante.
“São fios descascados. Não precisa ser um expert em eletricidade para ver que isso aí pode causar um acidente. Se chover, qualquer material pode virar um condutor e acabar machucando alguém”, continuou. A aposentada Vânia Cássia alerta que o quadro é encontrado em vários pontos da cidade e não só na Orla. “Tudo isso é falta de manutenção. Antigamente a prefeitura tampava esses compartimentos com chapas de ferro, mas acabou trocando o tipo de material para concreto por conta da ação de vândalos que acabavam furtando para trocar em ferros velhos”, informou.
Segundo ela, com a mudança, a tampa das caixas passou a ser feita de concreto e, a cada necessidade de manipular os fios subterrâneos, é preciso quebrar as estas estruturas. “A gente pode resumir o problema como falta de manutenção. O município está focando em grandes obras, mas pequenas manutenções também são importantes para manter a cidade funcionando bem”, opinou o engenheiro civil José Luiz.
Na última quarta-feira (25), a Tribuna entrou em contato com a Semop para saber quando a situação no local será regularizada. O órgão municipal ficou de enviar, no mesmo dia, representantes das empresas terceirizadas para verificar o quadro na Orla. Na tarde da última sexta-feira, um novo prazo para a resolução do problema foi apresentado pela Semop, ficando o conserto das irregularidades para o início desta semana.
Fonte - Tribuna da Bahia 01/12/2014
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