Este ano não será diferente. No próximo sábado (6), a 19ª edição do evento terá pelo menos 20 rodas de samba a partir das 13h, na Estação da Central, dando início à festa , e 36 dentro dos carros, no percurso até o bairro vizinho a Madureira e também considerado celeiro de gerações de sambistas cariocas.
Paulo Virgílio
Repórter da Agência Brasil
foto-ilustração/riomaisbarato |
Este ano não será diferente. No próximo sábado (6), a 19ª edição do evento terá pelo menos 20 rodas de samba a partir das 13h, na Estação da Central, dando início à festa , e 36 dentro dos carros, no percurso até o bairro vizinho a Madureira e também considerado celeiro de gerações de sambistas cariocas. A grande homenageada este ano será a compositora Dona Ivone Lara, que está com 93 anos.
A tradição do samba nos trens do subúrbio carioca começou na década de 20 com um dos fundadores da Escola de Samba Portela, Paulo Benjamin de Oliveira, mais conhecido como Paulo da Portela. Somente em 1992, no entanto, por iniciativa do portelense Marquinhos de Oswaldo Cruz, é que foi criado o Trem do Samba, que começou com apenas um carro de uma composição, reunindo algumas dezenas de sambistas.
Hoje, o Trem do Samba é formado por cinco composições. A primeira partirá às 18h, levando a velha guarda das escolas de Samba Mangueira, Portela, Império Serrano e Vila Isabel, além de Marquinhos de Oswaldo Cruz. Em seguida, mais quatro composições sairão a cada 20 minutos, levando grupos, blocos e sambistas animando cada um dos carros.
“Desta vez, vamos reforçar ainda mais a memória. O trem vem para colorir esse grande museu de bens imateriais, que é o bairro Oswaldo Cruz”, antecipou Marquinhos. “Vamos ter aquelas rodas de samba de sempre, partido alto, mas também shows em três palcos. Vamos ter o Baile do Almeidinha, com um dos maiores bandolinistas do mundo, Hamilton de Holanda”.
Apesar de profundamente ligada ao Trem do Samba, a data foi lembrada nessa terça-feira com outros eventos, como um show da Velha Guarda da Mangueira no auditório do Serpro, no Andaraí, e a inauguração da exposição Cenários da Mangueira, no Centro Cultural Cartola, localizado na própria comunidade, na zona norte. Para o ator, escritor, produtor cultural e sambista Haroldo Costa, o Dia Nacional do Samba é uma data que pegou.
“Há datas que não pegam, mas o Dia Nacional do Samba pegou. É uma data séria. Foi resultado de um congresso [1º Congresso Nacional do Samba, em 1962]. O samba é o ritmo que está presente no Brasil inteiro. Todos nós devemos parabenizá-lo por essa data”, disse.
*Colaborou Nanna Possa, do Radiojornalismo da EBC
Fonte - Agência Brasil 03/12/2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela sua visita, ajude-nos na divulgação desse Blog
Cidadania não é só um estado de direito é também um estado de espírito