Transporte público
Se for aprovado o valor de R$ 3,08 requerido pelos empresários, cidade se tornará detentora da tarifa de ônibus mais cara do Brasil.De acordo com a assessoria da MTU não há estimativa de nenhum valor até o momento.
Gustavo Nascimento
Da Reportagem
O valor da passagem de ônibus de Cuiabá pode se tornar o mais caro do país. As empresas de transporte coletivo da Capital pediram o reajuste do valor da tarifa e o preço poderá ultrapassar os R$ 3. Em março, os empresários do setor já haviam requerido um reajuste para R$ 3,08.
Segundo a Associação Nacional do Transporte Público (ANTP), atualmente, em R$ 2,80, a tarifa de Cuiabá já é a quarta mais cara do Brasil, menor apenas do que Rio de Janeiro e São Paulo, ambas com uma tarifa praticada a R$ 3, e Porto Alegre (R$ 2,95).
Contudo, na última terça-feira (2) os empresários do sistema de transporte coletivo solicitaram à Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU) o estudo de cálculo tarifário. Este é o primeiro passo para a elevação da passagem.
O último aumento em Cuiabá ocorreu no mês de março, quando a tarifa passou de R$ 2,60 para o valor de R$ 2,80, representando 7,69% de aumento. O aumento foi dado graças a uma decisão judicial em favor dos empresários.
O Conselho Municipal de Transportes foi convocado para reavaliar a tarifa e aprovou o valor de R$ 2,94. Contudo, o prefeito Mauro Mendes fixou a tarifa em R$ 2,80, descontando R$ 0,14 a título de compensação por conta do levantamento feito pela Comissão de Auditoria da Planilha, que apontou cobranças a mais dos usuários durante 2013.
Conforme o vereador Dilemário Alencar, os empresários não podem pedir o reajuste, pois já houve aumento na tarifa neste ano. ”Caso prospere a reivindicação dos empresários, o aumento ocorrido em março, somado ao novo aumento pleiteado, pode chegar ao percentual de 15,25%, enquanto a expectativa do IPCA, medido pelo IBGE, entre os meses de janeiro a dezembro de 2014, pode chegar no percentual máximo 6,7% ”.
De acordo com o vereador, a tentativa de aumentar a tarifa acima dos índices inflacionários pode configurar a prática de abuso em aumento de preço de um serviço público de caráter essencial. Dilemário ainda afirmou que a prefeitura precisa realizar uma nova licitação para a concessão dos serviços do transporte coletivo, visto que as empresas operam com base em contratos emergenciais precários firmados com o município. A última licitação que foi realizada em 2002.
De acordo com a assessoria da Associação Mato-grossense de Transportadores Urbanos (MTU), não há a estimativa de nenhum valor até o momento. Conforme a assessoria, as empresas apenas solicitaram um estudo para avaliar o valor da tarifa que estaria defasado, uma vez que houve aumento em diversos insumos e nos salários dos profissionais. A assessoria reiterou que quem decide o valor da tarifa é o Conselho e que as empresas apenas cumprem.
Segundo a Associação Nacional do Transporte Público (ANTP), atualmente, em R$ 2,80, a tarifa de Cuiabá já é a quarta mais cara do Brasil, menor apenas do que Rio de Janeiro e São Paulo, ambas com uma tarifa praticada a R$ 3, e Porto Alegre (R$ 2,95).
Contudo, na última terça-feira (2) os empresários do sistema de transporte coletivo solicitaram à Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU) o estudo de cálculo tarifário. Este é o primeiro passo para a elevação da passagem.
O último aumento em Cuiabá ocorreu no mês de março, quando a tarifa passou de R$ 2,60 para o valor de R$ 2,80, representando 7,69% de aumento. O aumento foi dado graças a uma decisão judicial em favor dos empresários.
O Conselho Municipal de Transportes foi convocado para reavaliar a tarifa e aprovou o valor de R$ 2,94. Contudo, o prefeito Mauro Mendes fixou a tarifa em R$ 2,80, descontando R$ 0,14 a título de compensação por conta do levantamento feito pela Comissão de Auditoria da Planilha, que apontou cobranças a mais dos usuários durante 2013.
Conforme o vereador Dilemário Alencar, os empresários não podem pedir o reajuste, pois já houve aumento na tarifa neste ano. ”Caso prospere a reivindicação dos empresários, o aumento ocorrido em março, somado ao novo aumento pleiteado, pode chegar ao percentual de 15,25%, enquanto a expectativa do IPCA, medido pelo IBGE, entre os meses de janeiro a dezembro de 2014, pode chegar no percentual máximo 6,7% ”.
De acordo com o vereador, a tentativa de aumentar a tarifa acima dos índices inflacionários pode configurar a prática de abuso em aumento de preço de um serviço público de caráter essencial. Dilemário ainda afirmou que a prefeitura precisa realizar uma nova licitação para a concessão dos serviços do transporte coletivo, visto que as empresas operam com base em contratos emergenciais precários firmados com o município. A última licitação que foi realizada em 2002.
De acordo com a assessoria da Associação Mato-grossense de Transportadores Urbanos (MTU), não há a estimativa de nenhum valor até o momento. Conforme a assessoria, as empresas apenas solicitaram um estudo para avaliar o valor da tarifa que estaria defasado, uma vez que houve aumento em diversos insumos e nos salários dos profissionais. A assessoria reiterou que quem decide o valor da tarifa é o Conselho e que as empresas apenas cumprem.
Fonte - Diário de Cuiabá 03/12/2014
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