Como foi noticiado na semana passada, pela Tribuna, os professores do Município iniciaram uma paralisação de suas atividades, ontem, tendo como objetivo pressionar o Poder Legislativo na votação aos vetos, para acelerar a discussão sobre o novo Plano de Cargo, Carreiras e Vencimentos (PCCV) dos educadores.
Matheus Fortes -TB
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Nos colégios municipais da capital baiana, a situação varia de acordo com a instituição. Isso ocorre porque, dentre as 425 unidades escolares da rede municipal, há colégios cuja maioria dos profissionais que compõem o corpo docente, pertence à rede estadual. Uma dessas unidades é a Escola Ruy de Lima Maltez, em que os mais de 120 alunos tiveram aulas normais, já que 90% dos professores não são da rede municipal.
A coordenadora pedagógica da escola, Rosângela Neto, afirma que não houve necessidade de interromper as aulas, pois apenas os professores municipais aderiram à paralisação. Assim, as turmas que seriam prejudicadas assistiram às aulas normalmente junto às turmas dos professores estaduais. “Além disso, hoje nós tivemos um passeio do qual não podíamos cancelar, e não houve necessidade disso. Dessa forma o calendário escolar também não sofrerá mudanças por conta da paralisação”, explicou ela.
As medidas adotadas para que seu filho de 5 anos não fosse prejudicado agradaram a recepcionista Elenilce Tavares. “É sempre ruim quando o filho da gente fica em casa sem fazer nada. Ficamos preocupados, pois temos que deixá-lo com uma pessoa responsável e confiável, além de que é ruim pra ele, pois poderia estar na aula aprendendo o conteúdo escolar”, explicou.
Enquanto isso, na Escola Municipal Maria Quitéria as aulas foram suspensas, pois, de acordo com a funcionária de serviços gerais da unidade – que identificou-se como Cristina Maria –, a maior parte do corpo docente é da rede do município e optou por paralisar as atividades até a quarta-feira. A diretora do colégio não se encontrava na escola no momento de visita da equipe de reportagem, e não havia nenhum porta-voz para falar se as aulas serão repostas. De acordo com Elza Melo, diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, APLB, a paralisação vai continuar até amanhã. Hoje, haverá uma mobilização em frente à prefeitura, às 14h, para discutir sobre o novo Plano de Cargo, Carreiras e Vencimentos (PCCV) dos educadores.
Fonte - Tribuna da Bahia 25/11/2014
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