Os animais foram criados em laboratórios da Bahia Pesca, na Fazenda Oruabo, onde passaram cerca de duas semanas em tanques com temperatura e salinidade da água monitorada. A boa adaptação permitiu que os crustáceos evoluíssem para a fase atual, chamada de megalopas, quando estão prontos para serem colocados na natureza.
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Os animais foram criados em laboratórios da Bahia Pesca, na Fazenda Oruabo, onde passaram cerca de duas semanas em tanques com temperatura e salinidade da água monitorada. A boa adaptação permitiu que os crustáceos evoluíssem para a fase atual, chamada de megalopas, quando estão prontos para serem colocados na natureza.
“A distribuição das megalopas será acompanhada por um trabalho de educação ambiental, realizada pela Fundação Baía Azul, com as comunidades que vivem no entorno dos mangues onde deixaremos os animais. A ação é uma vitória para a comunidade, que no futuro poderá colher os frutos de um mangue cheio de vida, e para o meio-ambiente, já que os mangues são verdadeiras incubadoras de diversas espécies importantíssimas para o meio ambiente”, explica o presidente da Bahia Pesca, Cássio Peixoto.
O processo de produção dos caranguejos em cativeiro começa com a captura de fêmeas ovadas (“grávidas”) da espécie. Estes animais são colhidos preferencialmente no mesmo habitat em que as megalopas serão distribuídas no futuro. Os animais são alimentados com peixe e camarão até a eclosão dos ovos. É neste momento que “nasce”, em forma de larva, a iguaria tão apreciada por baianos e turistas. As larvas então são colocadas em tanques onde se alimentam de microalgas e microcrustáceos e vão se desenvolvendo até atingirem o estado de megalopas.
Fonte - Tribuna da Bahia 14/03/2014
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