"A travessia pela passagem de Drake foi um dos momentos mais difíceis. A neblina não me deixava ver 50 metros além da proa. E é bom lembrar que eu navegava entre icebergs", contou....
Priscila Machado
A Tarde
Fraternidade, veleiro do navegador, na rota da Antárctica Leonardo Papini | Divulgação |
Belov vivenciou a experiência de comandar uma tripulação de nove pessoas por um trajeto de 8,5 milhas, a bordo do Fraternidade, veleiro construído por ele. O percurso inclui obstáculos como a baixa temperatura e passagens de difícil acesso.
"A travessia pela passagem de Drake foi um dos momentos mais difíceis. A neblina não me deixava ver 50 metros além da proa. E é bom lembrar que eu navegava entre icebergs", contou. A região descrita pelo velejador tem ventos de cerca de 150 km/h e ondas de até 10 metros.
Belov foi recebido pela Marinha do Brasil, às 10h. O capitão dos Portos da Bahia, José Corrêa Paes, elogiou a coragem do navegador. "Velejar até a Antártica não é para qualquer um. Aleixo é uma referência importante para a gente, em termos de navegação", disse.
Histórico
Engenheiro e escritor, Belov já deu três voltas ao mundo sozinho, em 1981, 1986 e 2011. As aventuras renderam-lhe a publicação de seis livros. As histórias que presenciou agora serão publicadas em mais uma obra, ainda sem título definido. Essa foi a primeira vez que o velejador foi à Antártica, assumindo a responsabilidade de um capitão.
Fonte - A Tarde 15/03/2014
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