Valor Econômico
A CCR, especializada em concessões, registrou lucro líquido de R$ 403,5 milhões no terceiro trimestre de 2013, um crescimento de 27,4% contra um ano antes. O resultado veio em linha com a projeção dos analistas do Credit Suisse e bastante próximo às de Goldman Sachs e corretora Ágora - instituições previamente consultadas pelo Valor. Os números favorecem a participação em leilões de infraestrutura, diz a empresa, que se prepara para disputar uma linha do metrô paulistano.
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Em rodovias, a CCR continuará participando sozinha. "É o tipo de ativo em que a gente, a princípio, tem um conforto grande. Não há uma razão motivadora o suficiente para buscar um consórcio", disse. Segundo Piotto, a CCR pode participar de mais "dois ou três leilões" de estradas sozinha.
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O crescimento no resultado do terceiro trimestre, diz Piotto, foi influenciado tanto pelos números operacionais deste ano como pela base de comparação. No ano passado, a CCR registrou efeitos não recorrentes que limitaram o resultado - como a despesa para elaborar propostas para a compra da estatal portuguesa de aeroportos, que não se concretizou.
Devido a essa comparação, diz Piotto, o lucro teve uma expansão muito maior que a receita líquida, que cresceu 10,9% e alcançou R$ 1,37 bilhão. Esse número foi impulsionado pelo movimento de veículos nas estradas administradas, o principal gerador de faturamento. O tráfego cresceu em um forte patamar de 7,4% contra o ano anterior. "Desde abril, houve uma aceleração que se confirmou nos meses seguintes". Também houve melhora de receita na ViaQuatro (controlada que opera uma linha do metrô paulistano) e na STP (sistema de pagamento de pedágio), além daquela contabilizada com os novos aeroportos.
O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado (sem construção) cresceu 19%, para R$ 929 milhões. A margem Ebitda ajustada subiu 4,6 pontos percentuais, para 67,4%.
Já na parte financeira, o prejuízo se intensificou em 9,1%, para R$ 162 milhões. O número foi puxado por juros maiores, variações cambiais e entrada em novos projetos. Para Piotto, isso não preocupa. O endividamento (indicador dívida líquida sobre Ebitda) está em 1,9. "Dá um conforto pra participar de leilões".
Fonte - Revista Ferroviária 29/10/2013
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