A estagnação do mercado, que sofre com a baixa de encomendas, e a quantidade de composições aposentadas no último ano contribuíram para essa pequena redução.Entre as operadoras que receberam novos trens entre 2018e 2019 estão CPTM e SuperVia. Na companhia paulista, foram 14 novas composições entregues pela CAF e Hyundai-Rotem. Do lote de 65 trens encomendados em 2016, faltam dois da CAF entrarem em operação (um será entregue até o fim de 2019 e outro está em testes, segundo a operadora).
Revista Ferroviária
foto - Henrique Freire |
Entre as operadoras que receberam novos trens entre 2018e 2019 estão CPTM e SuperVia. Na companhia paulista, foram 14 novas composições entregues pela CAF e Hyundai-Rotem. Do lote de 65 trens encomendados em 2016, faltam dois da CAF entrarem em operação (um será entregue até o fim de 2019 e outro está em testes, segundo a operadora).
Em setembro último, a empresa recebeu o primeiro dos oitos trens encomendados ao consórcio Temoinsa-CRRC/Sifang para a Linha 13-Jade. A composição encontra-se em testes no pátio de Presidente Altino e, por isso, não foi contabilizada na tabela. O restante da frota será entregue até o início de 2020, garantiu a companhia.
Por outro lado, a operadora aposentou 26 trens no último ano - a maioria fabricada entre as décadas de 1960 e1980: nove composições da série 1700, da Mafersa; 12 da série 2100, da CAF (que operavam na Linha 10-Turquesa); quatro da série 4400, da FNV/Cobrasma; e uma da série 3000 da Siemens. De acordo com a CPTM, esses trens foram substituídos pelos novos da CAF e da Hyundai-Rotem. A substituição por composições mais modernas não gerou impacto na operação, afirmou a empresa.
O presidente da CPTM, Pedro Tegon Moro, disse em entrevista à Revista Ferroviária que espera lançar um edital para a compra de 34 novos trens de oito carros cada até o fim deste ano. Moro não especificou qual seria a forma de financiamento utilizada pelo governo estadual; entre as possibilidades está o Retrem, programa lançado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, que utiliza recursos do FGTS e do BNDES para aquisição e modernização de frota.
Já a SuperVia recebeu 12 novos trens da Alstom entre 2018 e 2019, todos do modelo 5000. Os TUEs foram produzidos na fábrica de Tatuapé, em São Paulo. No mesmo período, a operadora tirou de circulação duas unidades sem ar-condicionado, modelo 900R, fabricadas pela Cobrasma em 1981. Até o fim de 2019, a companhia prevê aposentar outros seis TUEs sem ar-condicionado, mas não especificou os modelos.
Frota inativa
O Metrô de São Paulo apresentou redução de frota por conta da transferência de 26 trens da Frota P, fabricada pela CAF, para a ViaMobilidade, atual operadora da Linha 5-Lilás. A concessionária ainda espera receber mais oito trens da Frota F, também previstos para a Linha 5, que se encontram em modernização (implementação do sistema de sinalização CBTC pela Bombardier). O Metrô SP é o responsável por esse processo e diz que até o fim do ano os trens devem voltar à operação. Esses oito trens foram contabilizados como frota inativa na tabela - o que justifica o aumento do total de inativos na comparação com 2018.
Ainda sobre as unidades fora de operação, o Metrô de Recife teve destaque: no momento são 15 TUEs inativos de uma frota total de 40 trens. Metrô de Belo Horizonte, Metrô-DF, SuperVia e Trens Urbanos de Salvador são as outras operadoras que registraram TUEs fora de operação por motivos de manutenção/reparos.
Fonte - Revista Ferroviária 10/12/2019
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