O projeto-piloto de modernização dos meios de pagamento da tarifa será realizado em 200 veículos, de 12 linhas, que atendem cerca de 2,9 milhões de passageiros por mês. A escolha das linhas foi feita com o objetivo de atender a todas as regiões da cidade, além de terminais, estações de metrô e avenidas com grande fluxo de turistas.
Por Ludmilla Souza
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração/arquivo |
O projeto-piloto de modernização dos meios de pagamento da tarifa será realizado em 200 veículos, de 12 linhas, que atendem cerca de 2,9 milhões de passageiros por mês. A escolha das linhas foi feita com o objetivo de atender a todas as regiões da cidade, além de terminais, estações de metrô e avenidas com grande fluxo de turistas.
O anúncio do projeto foi nesta quinta-feira (12) com a presença do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, acompanhando pelo secretário de Mobilidade e Transportes, Edson Caram, e do presidente da SPTrans, Paulo Cézar Shingai. Para o prefeito, o projeto será revolucionário. “Não tenho a menor dúvida de que vai ajudar a revolucionar o sistema da cidade de São Paulo”.
A operação é semelhante à realizada com o bilhete único, bastando aproximar os cartões ou os aparelhos do leitor próximo ao validador da catraca. As máquinas presentes nos coletivos do projeto-piloto estão adaptadas para ler esses novos meios de pagamento. A tarifa também é a mesma, de R$4,30, no entanto, o usuário não poderá fazer a integração gratuita, um direito de quem usa o bilhete único.
Segundo o secretário de Mobilidade e Transportes, o objetivo é substituir os pagamentos feitos com dinheiro. “Esse sistema está vindo para substituir o pagamento em dinheiro, para a pessoa ou para o turista, que, ao invés de comprar o bilhete único, vai pagar com cartão”.
Segundo a prefeitura, o novo meio de pagamento é mais uma opção para trazer agilidade para paulistanos e visitantes em seus deslocamentos pela cidade, democratizando a alternativa para os cidadãos da capital e também para turistas brasileiros e estrangeiros, já que os cartões internacionais também serão aceitos. A prefeitura informou ainda que a implantação do projeto-piloto não teve custos para o município. “Isso será feito sem custo para a prefeitura ou SPTrans. É uma iniciativa das bandeiras”, informou o secretário de Mobilidade e Transportes, Edson Caram.
Funcionamento
Os cartões de crédito ou débito tradicionais, apenas com tarja ou chip, não poderão ser usados. Funcionarão apenas aqueles que possuírem o NFC, assim como os celulares, que podem ser utilizados para pagar por meio do Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay. Esse tipo de pagamento é chamado de contactless, ou seja, sem contato, e conta com a adesão das bandeiras de cartões.
Cobradores
Questionado se o pagamento no cartão vai diminuir o número de cobradores nos ônibus, Covas disse que há tempos essa questão vem sendo discutida e que a porcentagem de pagamentos feitos em dinheiro não justifica. “Eu acho que não faz mais sentido hoje. Menos de 5% das passagens são pagas em dinheiro”, disse.
Ele disse ainda que a questão dos cobradores está em negociação para que a não haja demissão. “Reaproveitando esses servidores dentro das empresas. Desde já a gente vem defendo essa questão na cidade, e sou a favor dessa modernização”.
As 12 linhas participantes do projeto-piloto são: 675R/10 Grajaú - Metro Jabaquara; 715M/10 Jd. Maria Luiza - Lgo. da Pólvora; 807M/10 Term. Campo Limpo-Shop. Morumbi; 908T/10 Pq. D. Pedro.II-Butantã; 917M/10 Morro Grande-Metrô Ana Rosa; 917M/31 Morro Grande - Metrô Ana Rosa; 2002/10 Term. Bandeira - Term. Pq. D. Pedro II; 2590/10 União de Vl. Nova - Pq. D. Pedro II; 4031/10 Pq. Sta. Madalena - Metro Tamanduatei; 5129/10 Jd. Miriam - Term. Guarapiranga.
Fonte - Agência Brasil 12/09/2019
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