Com obras previstas já para outubro, a iniciativa do Governo do Estado conta com um investimento inicial de R$100 milhões e vai ligar, na primeira fase, o bairro do Comércio à Ilha de São João, em Simões Filho.Durante uma sessão na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), na manhã desta quinta-feira (12),moradores do Subúrbio Ferroviário tiveram mais um momento para tirar dúvidas sobre a implantação do modal.
Da Redação
foto - Alberto Coutinho/Gov.BA |
Responsável por fazer a apresentação, o secretário da Casa Civil do Estado, Bruno Dauster, destacou que o Monotrilho complementa, com mais 24 quilômetros, o projeto de expansão de mobilidade urbana na Região Metropolitana de Salvador (RMS). “A obra se inicia agora em outubro e a população do Subúrbio, felizmente, daqui a dois anos, estará integrada ao Metrô, com toda a comodidade e respeito que ela merece. Trata-se de um transporte de massa de alta qualidade e capacidade, com expectativa de atender, no mínimo, 150 mil passageiros por dia”, contabilizou o secretário.
foto - Alberto Coutinho/Gov.BA |
Também presente no evento, realizado pela Frente Parlamentar em Defesa das Cidades e da Engenharia, o diretor-presidente Companhia de Transportes do Estado da Bahia Eduardo Copello lembra que é a implantação do Monotrilho é tão importante quanto foi e está sendo a do Metrô para a RMS. “Esse projeto vem sendo elaborado e discutido desde 2015, por meio de sessões de audiências, consultas públicas e reuniões e hoje se configura como mais uma oportunidade de demonstrar o processo de melhoria e de qualificação que a ação vai trazer principalmente para a região suburbana”, avaliou o dirigente.
Mais de 200 moradores dos 22 bairros que integram o Subúrbio Ferroviário marcaram presença e vários deles demonstraram compreender os benefícios envolvidos com a implantação do Monotrilho. É o caso da dona de casa Edna Paim, que reside em Escada. “É um grande benefício para todos nós, em termos de transporte, pois o trem já está muito sucateado e já era hora de mudança. Estou muito satisfeita”, pontuou.
O projeto já foi apresentado à população pelo próprio governador Rui Costa, que conduziu uma reunião na Câmara Municipal de Salvador, no último dia 14 de agosto.
O projeto
Do tipo monotrilho, o Monotrilho, envolve 20 quilômetros de extensão e 21 estações na primeira fase. A segunda etapa terá mais quatro quilômetros, divididos em outras cinco estações, e irá ligar o bairro da Cidade Baixa à Estação Acesso Norte do Metrô. A ideia é que, com o andamento das intervenções e conclusão de trechos, seja possível a utilização do modal por parte da população gradativamente, assim como foi feito com o Metrô.
Viabilizado pelo Governo do Estado, via parceria público-privada (PPP) com o consórcio Metrogreen SkyRail Concessionária da Bahia, o Monotrilho vai receber um investimento total que chega a R$1,5 bilhão. Dauster lembra que, “como foi formulado, cada quilômetro vai custar R$75 milhões, o que representa um dos preços mais baixos já pagos no Brasil para a construção de um transporte nos mesmos moldes”.
Devido à tração elétrica, que não envolve a emissão de gases poluentes, o impacto ambiental local que o Monotrilho trará é mínimo. Silencioso, o modal será equipado com eixo único, rodas de propulsão e rodas estabilizadoras de borracha, garantindo estabilidade. Além disso, o Monotrilho demandará uma faixa estreita na via, o que causa menor impacto urbano durante a operação e implementação.
O projeto já foi apresentado à população pelo próprio governador Rui Costa, que conduziu uma reunião na Câmara Municipal de Salvador, no último dia 14 de agosto.
O projeto
foto - ilustração/arquivo |
Viabilizado pelo Governo do Estado, via parceria público-privada (PPP) com o consórcio Metrogreen SkyRail Concessionária da Bahia, o Monotrilho vai receber um investimento total que chega a R$1,5 bilhão. Dauster lembra que, “como foi formulado, cada quilômetro vai custar R$75 milhões, o que representa um dos preços mais baixos já pagos no Brasil para a construção de um transporte nos mesmos moldes”.
Devido à tração elétrica, que não envolve a emissão de gases poluentes, o impacto ambiental local que o Monotrilho trará é mínimo. Silencioso, o modal será equipado com eixo único, rodas de propulsão e rodas estabilizadoras de borracha, garantindo estabilidade. Além disso, o Monotrilho demandará uma faixa estreita na via, o que causa menor impacto urbano durante a operação e implementação.
Com informações da Secom BA 12/09/2019
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