Dos 15 veículos adquiridos ao custo de R$ 242,6 milhões em 2012, sete estão transportando passageiros. Repletos de problemas mecânicos, eles quase não eram utilizados.Em abril de 2016, toda a nova frota foi retirada de operação após a identificação de que havia infiltração nos rolamentos nos veículos.
Zero Hora
foto - ilustração/arquivo |
O consórcio FrotaPoa - formado pelas empresas Alstom, da França, e Caf (Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles), da Espanha, responsáveis pela fabricação dos veículos, seguem trabalhando no reparo das peças que apresentaram defeito. Pela previsão das empresas, o oitavo trem deve ser liberado para uso até sábado (1). O seguinte deverá estar pronto na segunda quinzena de setembro.
Será a primeira vez desde outubro de 2017 que a Trensurb voltará a ter nove veículos à disposição. Segundo a assessoria da companhia pública, o máximo de novos trens à disposição ocorreu entre 2015 e 2016. Por um período de aproximadamente 10 meses, 13 novos trens estiveram em operação simultaneamente.
Porém, em abril de 2016, toda a nova frota foi retirada de operação após a identificação de que havia infiltração nos rolamentos nos veículos. Após passarem pelo primeiro conserto, eles foram sendo devolvidos. O reparo não foi suficiente e infiltrações voltaram a aparecer nas caixas de rolamentos em três deles. Dessa forma, o número de veículos caiu para seis e se manteve por um bom tempo.
A Trensurb espera que os veículos não voltem a apresentar o mesmo problema. Dos sete trens em utilização, um deles completará, em outubro, um ano de uso ininterrupto. Outros dois estão em operação há nove meses. Pelo cronograma estipulado pelo consórcio FrotaPoa, mais dois novos trens serão devolvidos em outubro, outros dois, em novembro, e o 15°, em dezembro.
A partir do funcionamento mais rotineiro dos trens adquiridos em 2012, a Trensurb, enfim, conseguirá colocar em ação o plano de voltar a realizar uma manutenção mais prolongada nos veículos mais antigos, o que não consegue fazer desde que os novos trens apresentaram defeito.
A empresa, porém, não informa prazos. A avaliação cabe à diretoria de operações. O então diretor Diego Tarta não está mais na função, por decisão do Conselho de Administração da empresa há duas semanas. Não foi informado o motivo do afastamento.
Segundo a Trensurb, o novo responsável pela área, José Claudio da Silva Sicco, ainda está se informando sobre o assunto. A partir daí, será possível precisar quando os veículos mais antigos passarão por um reparo mais prolongado.
Fonte - Revista Ferroviária 30/08/2018
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