A atual linha 15-Prata, teve as obras iniciadas lá em 2009. As primeiras inaugurações foram prometidas para dezembro de 2010, no trecho Vila Prudente- Oratório. Depois disso, os prazos foram ampliados para 2012, 2014, agora estamos em 2018, e até agora o aerotrem ainda não teve sua primeira fase completa, até o bairro de São Mateus.
Via Trolebus
foto - ilustração/arquivo |
Quase 10 anos depois do início da construção do primeiro monotrilho, e ainda com obras a serem concluídas, o que podemos tirar de conclusão?
A atual linha 15-Prata, teve as obras iniciadas lá em 2009. As primeiras inaugurações foram prometidas para dezembro de 2010, no trecho Vila Prudente- Oratório. Depois disso, os prazos foram ampliados para 2012, 2014, agora estamos em 2018, e até agora o aerotrem ainda não teve sua primeira fase completa, até o bairro de São Mateus.
Já o trecho até a Cidade Tiradentes, a administração pública nem mais se arrisca em dizer qual o prazo concluíra a obra. Vale lembrar que para esta extensão ser feita é necessária o alegamento da Av. Ragueb Chohfi, sobre responsabilidade da prefeitura de São Paulo.
Passados quase 10 anos, podemos afirmar que o monotrilho não tem o metrô construtivo mais rápido que o metrô? Não.
Neste tempo a construção teve alguns problemas, que pouco tem a ver com a tecnologia escolhida. Em 2014, o Metrô divulgou que teria que desviar um córrego entre as estações Camillo Haddad e Vila Tostoi. Na época, a companhia disse que o projeto básico já havia detectado o córrego mooca, mas que deveria ter que mudar o projeto. Resultado: prazos postergados.
Outra linha que atualmente segue em obras e que é um monotrilho, é a 17-ouro. Em março de 2012, o governo estadual anunciou a construção do trem aéreo que ligaria o Aeroporto de Congonhas à Estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A obra havia sido prometido para 2014, para a copa do mundo.
Além disso, o Metrô teve problemas com os consórcios contratados, paralisando as obras algumas vezes. Construções ainda sofreram vários questionamentos do Tribunal de Contas do Estado (TCE), sendo que um deles está relacionado ao avanço do custo. A linha teve outros problemas como desapropriações, entrega de projetos e até desistências de construtores.
Quem passa pelas obras, percebe pouca movimentação de trabalhadores. Nem os trens que estão sendo fabricados pela empresa Malásia Scomi, chegaram em São Paulo, já que o Metrô não tem onde alocar estas composições.
Ainda sim, a administração atual mantem a promessa de inaguguração para o final de 2019, mas recentemente foram publicados relatórios no site do metrô que indicavam a entrega seria só em 2021.
Por isso que com esta análise, e avaliação deste problemas em obras públicas que ocorrem aqui no Brasil, não podemos afirmar que o método construtivo do monotrilho é mais rapido, ou mais devagar que o metrô convencional.
Tem mais uma coisa: Tanto as linhas de metrô convencionais como as de monotrilho possuem capacidades diferentes de transporte. Uma forma que podemos medir isso é a capacidade projetada de cada linha. A 15-prata, por exemplo, pode transportar até 48 mil passageiros por hora e por sentido. E olha que esta linha é um dos monotrilhos com maior capacidade do mundo. Já a Linha 3-vermelha, por exemplo, que liga Itaquera até Barra Funda, pode transportar aproximadamente 80 mil passageiros por hora e por sentido. Cada monotrilho acomoda até mil passageiros, enquanto o trem do Metrô pode levar cerca de 2 mil pessoas.
Fonte - Revista Ferroviária 26/08/2018
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