As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) tiveram início em 2012, com previsão de conclusão em março de 2014, três meses antes da Copa do Pantanal Fifa 2014, tendo Cuiabá como uma das sedes – quatro jogos foram realizados na Arena Pantanal José Fragelli. Alegando não ter recebido por parcela considerável do que já havia realizado, o Consórcio VLT paralisou as obras em dezembro de 2014.
Olhar Direto
foto - ilustração/arquivo |
O prometido edital na modalidade de Regime Diferenciado de Contratação (RDC), para contratação de empresa ou consórcio para finalização dos 45% da obra já tinha sua publicação “prometida” para março deste ano, pelo próprio Wilson, então secretário de Cidades (Secid).
A nova data para publicação foi anunciada ao Olhar Direto durante a inauguração da Trincheira do Santa Rosa, localizada na avenida Miguel Sutil, complexo batizado de professor Lenine de Campos Póvoas, na manhã deste sábado (19).
O governador Pedro Taques (PSDB) participou da inauguração, mas não quis dar declarações.
Longa História:
As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) tiveram início em 2012, com previsão de conclusão em março de 2014, três meses antes da Copa do Pantanal Fifa 2014, tendo Cuiabá como uma das sedes – quatro jogos foram realizados na Arena Pantanal José Fragelli. Alegando não ter recebido por parcela considerável do que já havia realizado, o Consórcio VLT paralisou as obras em dezembro de 2014.
Após a posse, o governador Pedro Taques determinou auditoria nas obras e no contrato do Consórcio VLT. Constatou-se superfaturamento e falhas pontuais, como a aquisição antecipada das locomotivas e vagões do VLT supostamente por causa de um período de baixa do dólar.
Em fins de 2015, por determinação do juiz Ciro Arapiraca, da Seção Judiciária de Mato Grosso, houve a retomada das conversações do governo com o Consórcio VLT, para que as obras pudessem ser concluídas. Após a delação premiada de Silval Barbosa, revelando que houve corrupção, o contrato foi rompido. No início, o valor do projeto foi fixado em R$ 1,447 bilhão.
No ano passado, o governador Pedro Taques (PSDB) havia retomado o diálogo com o Consórcio VLT, a fim de retomar as obras do modal. No entanto, em agosto, após a divulgação da delação do ex-governador Silval Barbosa, revelando corrupção durante a escolha do modal, Taques determinou a suspensão das tratativas.
Na mesma época, com a deflagração da Operação Descarrilho, pela Polícia Federal, Taques decidiu rescindir o contrato com o Consórcio VLT e determinou a abertura de uma nova licitação. No entanto, os trâmites do novo edital foram suspensos devido à liminar concedida em janeiro pela desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), Helena Maria Bezerra Ramos, que interrompeu provisoriamente o rompimento contratual com o Consórcio VLT.
Para terminar os 45% que faltam para concluir o VLT, o Executivo decidiu realizar um novo edital, na modalidade de Regime Diferenciado de Contratação (RDC), para que seja contratada uma empresa ou um conjunto delas (consórcio).
Fonte - Abifer 22/05/2018
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