No acumulado dos oito primeiros meses do ano, a retração das vendas atingiu 7,4%, em relação a igual período do ano passado. Já comparativamente a julho de 2017, a queda foi de 0,2%.A pesquisa aponta que todos os produtos do chamado ramo duro (bens duráveis) tiveram queda de vendas
Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Arquivo/Ag.Brasil |
No acumulado dos oito primeiros meses do ano, a retração das vendas atingiu 7,4%, em relação a igual período do ano passado. Já comparativamente a julho de 2017, a queda foi de 0,2%.
A pesquisa aponta que todos os produtos do chamado ramo duro (bens duráveis) tiveram queda de vendas, com as maiores reduções registradas nos segmentos joias (-10,7%), óticas (-7,5%), eletrodomésticos (-6,9%) e móveis (-6,4%). No ramo mole (bens não duráveis), apenas o segmento de calçados foi positivo (0,7%). As maiores baixas no ramo mole foram observadas em tecidos (-5,1%) e confecções (-3,2%).
Desemprego
“O grande problema permanece, que é o desemprego, além da sensação de insegurança da população que tem medo de perder o emprego amanhã. Isso tem afetado muito”, disse Aldo Gonçalves. No caso do Rio de Janeiro, lembrou que há outros agravantes, como a questão da segurança pública e da desordem urbana, com o comércio informal de camelôs.
Para o comércio voltar a crescer, Gonçalves acredita que o emprego tem que voltar a ter números positivos no país. Ele considera a questão do desemprego “mortal” para o comércio. “Quem não trabalha, não tem emprego, não pode comprar, não pode consumir”.
Inadimplência
O Termômetro de Vendas mostra crescimento de 1,6% da inadimplência em agosto, em relação ao mesmo mês do ano passado, no comércio lojista da cidade do Rio de Janeiro. Foi o menor índice para o mês desde 2015, de acordo com o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) do CDL Rio. As dívidas quitadas caíram 0,1% e as consultas recuaram 8,9%.
No acumulado janeiro a agosto de 2017, ante o mesmo período de 2016, houve expansão das dívidas quitadas e da inadimplência da ordem de 0,6% e 1,5%, respectivamente, enquanto as consultas caíram 8,1%.Fonte - Agência Brasil 26/09/2017
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