As obras da linha leste ainda não foram iniciadas e a linha sul aguarda a conclusão das estações Juscelino Kubitschek e Padre Cícero, no bairro Damas. Enquanto o repasse de verbas não é efetivado, a Pasta já iniciou as montagens de quatro máquinas tuneladoras, conhecidas como "tatuzões", que serão utilizadas na construção dos túneis da Linha Leste.
Diário do Nordeste
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Iniciadas em novembro de 2013, as intervenções urbanísticas para a instalação da Linha Leste do Metrô de Fortaleza, que fará a conexão do Centro com o bairro Edson Queiroz, estão paralisadas desde 2015 em virtude de reformulação do consórcio Cetenco-Acciona, executor original da obra. Para retomar o serviços, segundo a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), o Governo do Estado tem trabalhado com o Governo Federal para garantir liberação dos recursos da licitação.
Enquanto o repasse de verbas não é efetivado, a Pasta já iniciou as montagens de quatro máquinas tuneladoras, conhecidas como "tatuzões", que serão utilizadas na construção dos túneis da Linha Leste. Elas chegaram ao Ceará em 2013 e permaneciam sem uso. Os equipamentos estão em construção no canteiro da estação Chico da Silva, no Centro. Segundo a Seinfra, os dois primeiros devem ficar prontos até março de 2018. Os outros, seis meses depois. Em seguida, serão feitos os primeiros testes.
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O serviço de montagem é realizado pela empresa norte-americana The Robbins Company, fabricante das tuneladoras, que também fornecerá suporte técnico durante o novo período de garantia dos aparelhos, de 18 meses. O acordo capacitará ainda mão de obra local através da realização de cursos e treinamentos na operação e na manutenção das máquinas.
Conforme a Seinfra, o objetivo da montagem é realizar "uma manutenção preventiva da forma mais adequada e econômica para o Estado", além de "preservar a integridade dos equipamentos e a extensão da garantia". Desta forma, os "tatuzões" ficarão preparados para o início das escavações, ainda sem previsão. Quando pronta, a Linha Leste terá 13 estações, 13,2 km de extensão, sendo 12,4 km subterrâneos e 0,8 km em superfície.
Linha Sul
Já a Linha Sul, conexão de 24 km entre o Centro e o município de Pacatuba, na Região Metropolitana, tem obras finais depois de cinco anos de funcionamento. Operando comercialmente desde 2014, com as 18 estações previstas no projeto original, a Linha incorporou mais dois pontos de parada: as estações Juscelino Kubitschek e a Padre Cícero, ambas no bairro Damas.
Porém, desta segunda, por enquanto, só se vê o esqueleto. A dona de casa Neusa Carvalho, moradora do bairro, nem conta mais com o empreendimento. "Só prometem e, quando começam a fazer, param", responde ela, que pega ônibus na Av. José Bastos porque a estação mais próxima do metrô fica no Benfica. Para José Costa Silva, a conclusão da Padre Cícero seria, inclusive, mais uma opção de transporte para quem deseja chegar à sede do Ceará Sporting Club.
Segundo o Metrofor, já foi aberta uma licitação de concorrência pública nacional a ser realizada no dia 18 de outubro. Na Padre Cícero, a empresa vencedora deverá implantar salas técnicas, subestação de energia, cobertura metálica, passarelas laterais, catracas eletrônicas, painéis informativos e circuitos de som e TV. Já na Juscelino Kubitschek, o projeto inclui a construção de uma quadra poliesportiva e uma academia ao ar livre. O prazo para conclusão dos trabalhos nas duas estações é de 12 meses após a assinatura da ordem de serviço.
Ampliação
A Companhia informou que os investimentos nas estações fazem parte de melhorias na qualidade do sistema de metrô, destacando que, em 2017, a Linha Sul passou a funcionar de 5h30 às 21h, de segunda a sábado, e que o tempo de espera pelo metrô foi reduzido de 20 para 17 minutos. Cerca de 20 mil passageiros utilizam o modal diariamente.
Fonte - Diário do Nordeste 23/09/2017
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